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Capital

Bancários vão atrasar abertura de 6 agências durante protesto na Capital

Aline dos Santos e Luciana Brazil | 04/07/2013 09:19
Grupo se reuniu em frente à agência do Itaú, na Barão do Rio Branco. (Foto: Cleber Gellio)
Grupo se reuniu em frente à agência do Itaú, na Barão do Rio Branco. (Foto: Cleber Gellio)

O protesto contra o projeto de lei que libera a terceirização das atividades fim de qualquer empresa, realizado nesta quinta-feira pelo Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários de Campo Grande, vai retardar o atendimento em seis agências da região Central.

Elas vão abrir meio-dia, ou seja uma hora depois do horário previsto. Não foi divulgado o endereço, mas somente que será uma unidade da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Itaú, Bradesco e HSBC.

Segundo o vice-presidente do sindicato, Edvaldo Barros, a proposta ameaça o emprego de 2.500 bancários. Ele explica que a medida afeta trabalhadores em todos os segmentos.

O projeto de Lei 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO), prevê a terceirização de atividades fim em qualquer empresa. Atualmente, não há legislação específica, mas o TST (Tribunal Superior do Trabalho), proíbe a terceirização das atividades principais das empresas.

De acordo com Barros, a proposta libera a contratação de empresa que seja especializada no serviço. Se o projeto passar, os bancos vão poder terceirizar os serviços, como os caixas.

Com faixas e abaixo-assinado, representantes do sindicato protestam na Barão do Rio Branco, em frente ao Itaú. O objetivo é recolher três mil assinaturas e entregar o documento à bancada federal do Estado. Alvo da pressão dos sindicatos, o projeto teve a votação transferida de 11 de junho para a próxima terça-feira.

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