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Capital

Bebê tem parte do dedo decepado em porta de creche municipal

Caso ocorreu na terça-feira (9) e menino passou por cirurgia na Santa Casa

Chloé Pinheiro e Júlia Kaifanny | 12/08/2016 11:02
O pequeno Joaquim, felizmente, não ficará com sequelas do acidente. (Foto: Alcides Neto)
O pequeno Joaquim, felizmente, não ficará com sequelas do acidente. (Foto: Alcides Neto)

Um menino de um ano e dez meses teve que amputar parte de dedo depois de sofrer acidente no Ceinf (Centro de Educação Infantil) Vila Nasser, em Campo Grande. O caso ocorreu na terça-feira (9) e o garoto passou por cirurgia na Santa Casa na madrugada de quarta-feira (10), mas ainda segue internado por conta da medicação.

Segundo a mãe, o caso foi um acidente. Uma das duas professoras que fica na sala com a turma do filho havia saído para trocar a fralda de uma criança e, quando ela retornou, a educadora que ficou no recinto não viu a outra retornando. “Ela não conseguiu tirar ele de perto da porta, aí quando abriu pegou no dedinho dele”, conta a mãe Erika Siqueira, 30 anos, auxiliar administrativa.

A diretora do Ceinf ligou para a casa da família para informar o ocorrido e o pai do menino correu para buscá-lo. “Quando meu marido pegou ele, já teve noção que ia perder essa parte do dedo, que estava praticamente pendurada”, relata Erika. De lá, foram para a Santa Casa, onde foram atendidos e Joaquim passou por cirurgia.

“Ele teve que amputar perto da altura da unha e não pegou no osso, a médica disse que essa foi a sorte, então creio que não precisará de fisioterapia, mas ainda não sei o que vai acontecer com ele”, explica Erika enquanto espera pela alta do filho, que deve sair hoje. Durante a conversa com ela, era possível ouvir gritos ao fundo do telefone, vindos de Joaquim que, apesar do susto, passa bem e ensaia suas primeiras palavras.

A mãe afirma que o caso não está relacionado a maus tratos. “Tenho certeza que não foi por mal, até mesmo porque essa é a professora favorita dele, foi um acidente, mas infelizmente aconteceu”, conta a mãe. Apesar disso, alguns pontos ainda geram dúvida para ela.

“Não dá para saber com quantas crianças elas estava, porque sabemos que Ceinf é complicado. Há falta de infraestrutura”, desabafa. “Só fiquei pensando porque não levaram eles, se não pode sair mesmo. Eu imaginava que eles prestariam esse socorro inicial”.

A Prefeitura, responsável pelos Ceinfs, informou que a direção agiu de acordo com o protocolo existente e que abrirá uma sindicância para apurar os fatos. Também contou que os pais foram informados imediatamente e chegaram ao local poucos minutos depois.

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