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Capital

Bombeiros ampliam trecho para buscar corpo de Kauan no Rio Anhanduí

Viviane Oliveira, Guilherme Henri e Marcus Moura | 24/07/2017 11:46
Bombeiros traçam nova rota por buscas pelo corpo de Kauan (Foto: Marcus Moura)
Bombeiros traçam nova rota por buscas pelo corpo de Kauan (Foto: Marcus Moura)
Trecho, onde as buscas foram iniciadas nesta manhã (Foto: Marcus Moura)
Trecho, onde as buscas foram iniciadas nesta manhã (Foto: Marcus Moura)

A área de buscas pelo corpo de Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, que foi estuprado até a morte e jogado no Rio Anhanduí, foi ampliada nesta manhã, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

O tenente Vinícius Barbosa, especialista em busca e mergulho, explica que a estratégia de buscas mudou após reunião com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da DPCA (Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A equipe com quatro militares vai percorrer a pé o rio, desde a ponte do Jardim Pênfigo até o macroanel, região da estrada da Gameleira. Por enquanto não serão usados barcos e nem mergulhadores. A maior dificuldade, para os militares, é o tempo em que o corpo já permanece no rio. A criança teria sido jogada há 1 mês, na madrugada do dia 25 de junho. "Com o tempo, o corpo vai entrando em decomposição e perdendo as suas características”, explica o tenente.

No sábado (22) as equipes percorreram três quilômetros do rio. Sete militares chegaram a entrar na água a procura do corpo. As buscas começaram na ponte da Avenida Campestre, no Conjunto Aero Rancho, e pela águas os Bombeiros seguiram até a ponte da Rua Barnabé Honório da Silva, no Jardim Pênfigo.

Os militares encontraram no rio um saco preto com restos mortais de um cachorro e também um pedaço de plástico com fios de cabelo. Este último foi encaminhado para perícia.

Caso - Conforme apurou a equipe da DEPCA, Kauan morreu no dia 25 de junho, dia em que saiu de casa para brincar e não voltou. O depoimento de um adolescente de 14 anos, que teria levado Kauan até a casa do estuprador, norteou a investigação. No início da noite daquele dia, a criança estava a cerca de 3 km de casa, na Coophavilla 2 – bairro do sudoeste da cidade, onde o suspeito, um homem de 38 anos, mora.

Segundo o adolescente, quando o homem começou a violentar a criança, o menino se debatia, chorava bastante e gritava muito. Por isso, o suspeito pediu para o adolescente segurar as mãos do garoto enquanto ele tapava a boca do menino com a mão.

Minutos depois, Kauan parou de se debater e começou a sangrar pela boca. Foi quando o agressor e o adolescente constataram a morte. Eles, então, colocaram o corpo em um saco preto e atiraram no Rio Anhanduí.

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