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Capital

Calendário para definir volta na rede particular não sai antes de junho

Prefeito Marquinhos Trad informou que estabelecimentos vão apresentar ainda dois documentos ao MPMS, que entrou no debate

Marta Ferreira | 20/05/2020 19:30
Reunião no MPMS discutiu montagem de calendário para retomada das aulas presenciais nas escolas privadas. (Foto: Paulo Francis)
Reunião no MPMS discutiu montagem de calendário para retomada das aulas presenciais nas escolas privadas. (Foto: Paulo Francis)

Antes de junho, não haverá definição sobre o calendário para retorno das aulas presenciais nas 170 escolas particulares em Campo Grande. A afirmação é do prefeito Marquinhos Trad (PSD), depois de reunião para tratar do assunto, na Procuradoria Geral de Justiça, com promotoras do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e representantes dos estabelecimentos de ensino.

Foi o primeiro encontro desde o MPMS entrou no debate sobre o reinício das atividades escolares nas salas de aula, suspensas desde 15 de março, por causa da pandemia de novo coronavírus.

Há um impasse nas condições exigidas para que os alunos possam voltar às aulas, sem risco de contágio pelo novo coronavírus. De acordo com o prefeito, que anunciou a entrada das promotorias na discussão durante trasmissão ao vivo na semana passada, o caminho para um acordo ainda têm tramites e por isso não há como precisar data.

Prefeito participou da reunião com escolas.
Prefeito participou da reunião com escolas.

Nas escolas públicas, as aulas continuam paradas até 30 de junho. Para as particulares, diz Marquinhos, a situação vai depender dos planos de segurança a serem apresentados.  "A situação é totalmente diferente", citando que não há como comparar os estabelecimentos públicos, que tem muito mais alunos, além de menos recursos a disposição para medidas de segurança. Há escolas estudando métodos que exigem investimentos incabíveis na rede mantida pelo Poder Público, cita o prefeito.

Segundo ele, na reunião desta quarta-feira, ficou combinado que o setor do ensino privado vai apresentar, na semana que vem, dois documentos: um plano de biossegurança e outro de contenção de riscos.

Esses planos vão ser avaliados pela comissão formada, com a representação do Ministério Público, da prefeitura e da escolas. Só aí vai sair um acordo. “Antes de junho, não haverá possibilidade de uma definição”, afirmou o prefeito.

De acordo com ele, ficou combinado que a prefeitura vai ceder pessoal técnico para a análise a ser feita.

O Campo Grande News buscou contato com o sindicato e a associação de escolas privadas e aguarda o posicionamento.

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