ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Calor dá trégua nos próximos dez dias e Capital pode ter novo temporal

Flávia Lima | 28/09/2015 17:25
Chuva de sábado poderá se repetir na Capital na próxima quinta-feira. (Foto:Gerson Walber/Arquivo)
Chuva de sábado poderá se repetir na Capital na próxima quinta-feira. (Foto:Gerson Walber/Arquivo)

O calor registrado nas duas últimas semanas, que chegou a causar sensação térmica de 51ºC em Coxim e 40ºC em Campo Grande, deve dar uma trégua de, pelo menos, dez dias. A informação é da meteorologista Cátia Braga, do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo, Clima e Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul).

Segundo ela, até quarta-feira haverá pancadas de chuva isoladas em diferentes pontos da Capital. "É possível chuviscar em alguns bairros e em outros não cair uma gota", explica. As temperaturas também começam a subir, mas não passam de 34ºC na Capital. Pela manhã a mínima deve ficar na casa dos 22°C e a umidade relativa do ar entre 38% e 45%. Em Aquidauana e região pantaneira, os termômetros não ultrapassam os 37ºC.

Na região sul e central as máximas chegarão a 31°C e as temperaturas mais altas serão em Coxim, Aquidauana , Corumbá, Cassilândia, Bataguassu e cidades próximas, entre 33 e 35°C. A umidade relativa do ar ficará na média de 55% a 65%.

A instabilidade prossegue na quarta-feira (30), em todo o Estado, com chuvas a qualquer hora do dia, mas o volume não deve passar de 15 milímetros. As temperaturas ficarão mais altas apenas na região Pantaneira. Nas regiões do Bolsão, norte e leste, não passam de 35ºC.

No entanto, na quinta-feira está previsto um novo temporal semelhante ao que atingiu Campo Grande no sábado, causando estragos em diversos bairros devido aos ventos que atingiram 49km/h, conforme dados da estação meteorológica da Uniderp.

Conforme Cátia, no interior, as chuvas intensas devem atingir, principalmente, o extremo sul do Estado, porém ela não observa a ocorrência de granizos, já que a temperatura na atmosfera não estará elevada o suficiente para provocar o fenômeno.

O fenômeno, segundo Cátia, é típico do período de transição entre o inverno e a primavera, que teve início dia 23. A forte influência do fenômeno El Niño também é responsável pelas chuvas excessivas. Só na Capital, o acumulado entre o dia 1º até o dia 28 de setembro já soma 201,8 milímetros, o que significa que o valor já é o maior da história, desde 2001, quando o acumulado de setembro registrado foi de 169 milímetros, sendo que o histórico para o período é de 73,9 milímetros.

Só no sábado, choveu na Capital, 51,2 milímetros, o que representa 173% do esperado para o mês. As fortes precipitações já estavam previstas no prognóstico de primavera, divulgado semana passada pelo Cemtec e pelo meteorologista Natálio Abrão, da Uniderp.

O estudo, inclusive, faz um alerta sobre a ocorrência de enchentes nas bacias das regiões de Dourados, Rio Brilhante, Ivinhema, Angélica e no extremo sul entre Amambai, Sete Quedas, Mundo Novo, Iguatemi e Navirai, além de Campo Grande.

Outras regiões que também registraram chuvas intensas foram São Gabriel Do oeste, onde choveu 186 milímetros enquanto o histórico é de 62,4 milímetros e Ponta Porã, que teve 218 milímetros. O histórico para o município é de 11 milímetros.

Apesar das fortes chuvas de sábado, o recorde do mês continua sendo o dia oito de setembro, quando choveu na Capital, 81,6 milímetros.

Nos siga no Google Notícias