ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Campanha quer fim da violência doméstica e cultura do machismo

Thiago de Souza | 20/08/2015 21:31

A Prefeitura Municipal de Campo Grande, aderiu, na tarde desta quinta-feira (20), à campanha nacional “Quem Ama Abraça – Fazendo Escola”. A ação busca atender jovens e crianças expostos a violência doméstica e familiar, com orientações para enfrentar o problema.

São quatro secretarias envolvidas no projeto: A Semmu (Municipal de Políticas Para as Mulheres), Semed (Secretaria Municipal de Educação), SAS (Secretaria Municipal de Ação Social) e a Redeh (Rede de Desenvolvimento Humano).

O atendimento abrange usuários da Reme (Rede Municipal de Ensino) e de entidades assistencialistas como Cras (Centro de Referência e Assistência Social) , Creas (Centro de Referência Especial de Assistência Social), Casas de Acolhimento, Medidas Sócio-Educativas, e Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).

O foco da campanha é orientar jovens e crianças expostos a uma ambiente familiar marcado pela violência contra a mulher, para que esse público enfrente a situação sem medo, tendo mais consciência sobre o direito da mulher a uma vida sem agressões e submissão.

“É momento de comemorar mais este trabalho que preza pela não-violência contra as mulheres. A partir desta iniciativa, esperamos contribuir ainda mais para a desconstrução da cultura do machismo que é hoje, sem dúvidas, a maior responsável pelos casos de agressão. Alguns homens ainda veem as mulheres como suas propriedades e como seres inferiores”, afirmou a secretária Liz Derzi de Matos, titular da Semmu, durante o evento realizado no auditório da Semed.

Um destaque da campanha é a utilização de recursos que possibilitem “falar a língua” do público alvo, com a utilização de materiais como gibis, clipes musicais, jogos e atividades lúdicas.

Haverá também projeto para levar alfabetização e conhecimento às mulheres, e assim reduzir a desigualdade entre os gêneros. Serão atendidas negras, indígenas, moradoras do campo e da floresta, lésbicas, bissexuais e transexuais (LBT), e com deficiência. A alfabetização se dará através de aulas de cidadania.

Adesão à campanha foi no auditório da Semed. (Foto: Denílson Secreta/PMCG)
Adesão à campanha foi no auditório da Semed. (Foto: Denílson Secreta/PMCG)
Nos siga no Google Notícias