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Capital

Campo-grandense é sequestrada em SP e bandidos pedem R$ 17 mil de resgate

Marido recebeu ligação durante a madrugada e família acredita que mulher está sendo mantida em cárcere

Dayene Paz | 12/07/2022 08:32
Depac Centro, em Campo Grande, onde o caso foi registrado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Depac Centro, em Campo Grande, onde o caso foi registrado. (Foto: Henrique Kawaminami)

Pai e filha procuraram a delegacia de polícia de Campo Grande, na manhã desta terça-feira (12), para denunciar o sequestro de uma mulher de 41 anos, em Itapecerica da Serra, São Paulo. Segundo a família, a mulher está machucada e os bandidos pedem R$ 17 mil para libertá-la.

O esposo, de 49 anos, contou que tudo começou após a esposa manter contato com uma pessoa pelo Facebook, que se identificava como "Joaquim Naline". Ela ainda avisou aos familiares que conheceu uma pessoa pela internet e iria até São Paulo, em seguida para Itapecerica da Serra, encontrar com o homem.

Na tarde desta segunda-feira (11), já não foi mais encontrada. O esposo da vítima, junto com a filha do casal, de 20 anos, tiveram acesso ao perfil da mulher após não conseguirem mais contato pelo telefone com ela. Foi quando viram a conversa e descobriram que "iriam pegar ela" na rodoviária de Barra Funda, SP.

Já na madrugada desta terça-feira (12), por volta de 3h20, o esposo recebeu ligação de uma pessoa, que teria deixado a mulher conversar. Na ligação ela relata ao marido que estava machucada e amarrada em um quarto. O autor pedia R$ 17 mil porque o comparsa estava baleado e precisava fazer uma cirurgia.

Em seguida, a família assistiu a uma reportagem da cidade de Itapecirica da Serra sobre uma quadrilha que sequestrou mãe e filha recentemente. Houve tiroteio com a policia local, sendo que mãe e filha morreram. Um autor foi baleado, dois fugiram e um preso. A filha da campo-grandense acredita que o autor preso pode ser o mesmo que estava mantendo contato com a sua mãe pelo Facebook, porque as características são parecidas.

A mulher saiu de casa com calça jeans escura, blusa preta com desenho branco. O caso foi registrado como extorsão mediante sequestro, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro de Campo Grande.

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