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Capital

Com filho doente, mãe faz peregrinação por postos de saúde

Mariana Lopes | 09/11/2012 13:57
No colo de Tatiana, o pequeno André ainda sente o reflexo na febre forte (Foto: Simão Nogueira)
No colo de Tatiana, o pequeno André ainda sente o reflexo na febre forte (Foto: Simão Nogueira)

Desde a noite do último domingo (4), a dona de casa Tatiane Seles da Silva, 28 anos, começou uma peregrinação por postos de saúde de Campo Grande em busca de atendimento para o filho caçula, de 2 anos, que estava com febre de 39 graus.

Ela conta que primeiro foi ao posto de saúde da Coophavila, que é o mais próximo da casa dela, onde o pediatra que atendeu o pequeno André receitou paracetamol, soro fisiológico e colírio para amenizar a irritação que o menino estava no olho, segundo a mãe por causa da febre.

“Perguntei para o médico o que ele iria receitar para a gripe, e fui orientada a dar mel com limão ao meu filho”, conta Tatiana. Segundo a mãe, o pediatra também disse que se em 72 horas ele não melhorasse, era para voltar. “Ele atendeu meu filho em 5 minutos, não examinou direito e fez pouco caso da febre alta”, reclama a dona de casa.

Na quarta-feira (7), como a febre não baixou, Tatiana retornou com o filho ao médico. Primeiro ela foi no posto de saúde do Tarumã, mas não conseguiu atendimento. “Me disseram que o médico de lá só atendia um número determinado de pacientes e não era possível fazer um encaixe, mesmo eu estando com meu filho no colo queimando de febre e chorando”, enfatiza Tatiana.

Diante da situação, a mãe não teve para aonde correr e, mesmo contrariada e receosa por causa do atendimento anterior, Tatiana retornou com o filho para o posto de saúde do Coophavila.

“Graças a Deus era outro médico que estava no plantão”, diz. Na consulta do dia 7, o pediatra examinou André e disse que ele estava com princípio de pneumonia, infecção na garganta e nos ouvidos, o que justificava a febre de quase 40 graus.

Desta vez, o pediatra receitou uma medicação mais forte e orientou a mãe a fazer inalação, pois o filho dela estava ainda com a bronquite atacada.

Em casa com o menino, ela afirma que hoje o filho está bem, mas a insegurança de depender da saúde pública não passou. “E se eu precisar de um serviço de emergência? Será que vou ficar com meu filho no colo de novo, sendo tratada de qualquer jeito, com descaso?”, questiona Tatiana.

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