Capital está entre as 4 no Pais com maior aumento de síndrome respiratória
Além de Campo Grande, “macrorregião de Dourados tem sinal forte de crescimento nas tendências de longo e curto prazo", diz Fiocruz
Campo Grande está entre as quatro capitais brasileiras onde os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) tem probabilidade alta (mais de 95%) de aumento nas próximas semanas. Os dados são da plataforma InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
“Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Maceió (AL), e Salvador (BA) apresentam sinal forte (prob. > 95%) de crescimento no longo prazo”, cita o boletim semanal da fundação, que destaca ainda, que o mesmo prognóstico é feito para Mato Grosso do Sul.
De acordo com o boletim, em MS, além de Campo Grande, a “macrorregião de Dourados com sinal forte de crescimento nas tendências de longo e curto prazo”. Esse aumento, como pode-se ler aqui, pode esconder casos de falsos negativos de covid-19.
Pelos números, os níveis atuais no Estado – que baseiam a previsão – estão próximos aos alcançados na semana 40, entre o final de setembro e começo de outubro, auge da pandemia do novo coronavírus. A semana analisada no InfoGripe é a 47, entre 15 e 21 de novembro.
Atualmente, 216,7 pessoas a cada 100 mil habitantes apresentam SRAG em MS. Em todo ano, na semana analisada no boletim da Fiocruz, 8.713 pessoas apresentaram a síndrome no Estado.
No País, total de 565.312 casos de SRAG já foram reportados no ano, sendo 309.507 (54,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório; 177.156 (31,3%) negativos; e ao menos 45.184 (8,0%) aguardando resultado laboratorial.
