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Capital

Concessionária instala guardrails e moradores se queixam de "bloqueios"

Leonardo Rocha | 20/07/2015 16:23
Moradores reclamam de guardrails na saída de Três Lagoas, em frente ao Conjunto Leon Denizart Corte (Foto: Vanessa Tamires)
Moradores reclamam de guardrails na saída de Três Lagoas, em frente ao Conjunto Leon Denizart Corte (Foto: Vanessa Tamires)
Comerciante Vaini Delfino diz que rotatório nas mediações facilitaria a vida dos moradores (Foto: Vanessa Tamires)
Comerciante Vaini Delfino diz que rotatório nas mediações facilitaria a vida dos moradores (Foto: Vanessa Tamires)
Alessandra Roque diz que um alternativa seria uma pista interna, de forma paralela, ao lado da rodovia para acesso dos moradores (Foto: Vanessa Tamires)
Alessandra Roque diz que um alternativa seria uma pista interna, de forma paralela, ao lado da rodovia para acesso dos moradores (Foto: Vanessa Tamires)

Os moradores do conjunto residencial Leon Denizart Corte, região do Jardim Noroeste, reclamaram da colocação de guardrails (proteção metálica) na BR-163, na saída de Três Lagoas. Eles alegam que esta mudança atrapalha o acesso ao bairro, principalmente àqueles que pretendem sair rumo ao centro. Eles esperam que sejam feitas novas alternativas no local, para melhorar a mobilidade.

A empresa CCR Via MS colocou guardrails no trecho de acesso ao conjunto, para quem vem do centro ao bairro, tem que entrar antes da curva, depois do Posto Zitão, mas os moradores não podem fazer este percurso ao ir centro, já que estão impedidos pro sinalização. Eles precisam seguir em frente por uma estrada de terra e pegar o retorno um pouco a frente.

Segundo os moradores, em horário de maior movimento, no início da manhã e fim da tarde, chega a ter fila de carros querendo entrar no bairro e outros com a intenção de sair para fazer o retorno, neste acesso.

“Não vieram conversar conosco, fazem o que acham melhor, faz uns 15 dias que colocaram, fica difícil na hora de sair do bairro, tem que ir lá no final para voltar”, disse a moradora Edith Araujo Costa, de 27 anos, que ainda pede que o bairro tenha mais atenção do poder público, com asfalto e um jeito no “lixão” que fico logo na entrada, quase em frente a sua casa.

Sandra Coelho, 57, explica que estes guardrails estão atrapalhando, já que além de dificultar o acesso, o local onde eles devem seguir para o retorno tem muito buraco. “Estes dias um senhor de idade que é morador antigo do bairro quando foi sair para o centro, ficou confuso, perdido, deixaram mais complicado”.

De acordo com a moradora, que reside no local há seis anos, este trecho sempre perigoso e resultou em muitos acidentes. “Para se ter uma ideia até o ônibus entrava no bairro por aquele acesso, agora teve que mudar o percurso, meu filho que trabalha do outro lado, tem que seguir agora pelo Parque dos Poderes, fazer outra volta”.

Alternativas – O comerciante Vaini Delfino, 56, voltou a sugerir um sonho antigo dos moradores, que se trata da instalação de uma rotatória próxima ao local. “Facilitaria muito para o pessoal da região, mas não sei se é viável a sua implantação, por se tratar de uma rodovia federal”.

Já Alessandra Roque, 43, moradora no conjunto há 8 anos, ressaltou que muitos acidentes ocorreram na hora de atravessar a pista e que uma alternativa viável, seria um pista interna, paralela a rodovia que daria acesso ao bairro. “Vejo como exemplo na frente do Atacadão, na saída de Cuiabá, onde tem uma pista interna me frente a loja, além disto os arredores são sinalizados, como semáforos”.

Mudanças – No último dia 8 de julho, uma reunião com 20 prefeitos em Brasília, fizeram que a ANTT (Agência Nacional de Transporte e Terrestre) confirmasse oito intervenções viárias para garantir a travessia ao longo dos 30 quilômetros do anel rodoviário, extensão da BR-163, que devem ser duplicados nos próximos três anos.

Entre elas está estão a construção de um mergulhão ou viaduto no acesso ao campus da Uniderp Agrárias; um mergulhão em frente ao Shopping dos Ipês (o tráfego urbano será feito por cima); viaduto para garantir acesso ao braço norte do anel que está em construção (entre as saídas de Rochedo e Cuiabá); alças de acessos ao bairro Moreninhas, na altura do Polo Empresarial Vilmar Lewandowski; à Rua Darwin Dolabani, região do Jardim Itamaracá, onde há grande concentração de oficinas às margens do macroanel; e na entrada para o Aeroporto Santa Maria.

Outras intervenções previstas serão na rotatória localizada no final do anel da saída para São Paulo, no acesso a MS-040 e no viaduto sobre a confluência com a BR-262. O prefeito Gilmar Olarte (PP) ressaltou que iria elaborar estudos sobre o fluxo atual e a demanda potencial de crescimento do tráfego, em cada trecho onde se propôs travessias.

Acesso na entrada do bairro apenas para quem vem do centro, quem vai sair precisa seguir em frente e fazer o retorno mais para frente (Foto: Vanessa Tamires)
Acesso na entrada do bairro apenas para quem vem do centro, quem vai sair precisa seguir em frente e fazer o retorno mais para frente (Foto: Vanessa Tamires)
Entrada para retorno dos moradores fica cheia em horário de pico, moradores querem outras alternativas (Foto: Vanessa Tamires)
Entrada para retorno dos moradores fica cheia em horário de pico, moradores querem outras alternativas (Foto: Vanessa Tamires)
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