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Capital

Concurseiros fazem protesto contra ação civil que derruba teste físico

Ação impede continuação das avaliações

Yarima Mecchi e Julia Kaifanny | 26/10/2016 11:42
Concurseiros querem cumprimento do edital. (Foto: Julia Kaifanny)
Concurseiros querem cumprimento do edital. (Foto: Julia Kaifanny)

Os concurseiros que passaram no TAF (Teste de Aptidão Física) do concurso feito pela prefeitura de Campo Grande para a nomeação de novos agentes de saúde e agentes de endemias fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (26) em frente a Defensoria Pública do Estado.

De acordo com os manifestantes, a ação civil pública do MPE (Ministério Público do Estado) contra a prefeitura de Campo Grande está atrasando a realização das demais avaliações do concurso.

Representando os manifestantes, Ygor Matos, disse que até agora ninguém foi chamado, nem os que passaram no TAF. "Era para sermos chamados em setembro e por causa da ação isso não aconteceu". Ele explica ainda que o protesto na frente da Defensoria Pública do Estado é porque acham injusto o que aconteceu. "O TAF estava no edital, já estava previsto para quem fez o concurso".

A também concurseira Elizeti da Silva Gomes, se sente prejudica porque treinou para o teste e conseguiu passar mesmo não tento um ótimo desempenho na prova teórica. "Estou me sentido prejudicada. A gente passa por todas as etapas e resolvem cancelar. Quando eles fizeram a inscrição estava tudo previsto no Edital. Eles concordaram e então já sabiam que deveriam cumprir".

Caso o teste seja cancelado, Elizete que está na 60ª posição vai para a 123, sendo que são 100 vagas para os agentes de endemias.

Ygor Matos estava liderando os manifestantes. (Foto: Julia Kaifanny)
Ygor Matos estava liderando os manifestantes. (Foto: Julia Kaifanny)

Defensoria - A defensora Regina Célia Rodrigues Magro explicou para os manifestantes que uma lei federal abriu uma brecha para a ação civil. De acordo com ela, a lei não prevê o TAF, mas o município organizou o edital com base em uma lei orgânica municipal do servidor e essa lei prevê o TAF.

Ainda de acordo com a defensora, a ação está em juízo porque houve muita reclamação, mas ainda está sub judice. "Vai caber a lei decidir qual das duas leis deve ser acatada. No caso de ser acatado o fim do TAF todo mundo terá direito de seguir para as próximas fases", declarou.

Regina explicou ainda que tem mais uma fase do concurso, que é um curso preparatório eliminatório. "Se não for acatado esse pessoal que já passou vai pra frente. Como é uma lei federal eu acredito que seja cancelado do TAF", avaliou.

Por meio da assessoria, a prefeitura informu que não tem como seguir com o concurso porque ainda não foi tomada um decisão final.

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