Condomínio vai levar mais 1,4 mil moradores ao Coronel Antonino
Estudo prevê impactos na mobilidade e no entorno com novo condomínio no bairro
O futuro condomínio multirresidencial Luna, que será construído na Avenida Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo, no bairro Coronel Antonino, deve atrair cerca de 1.421 moradores para a região. A estimativa consta no EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) apresentado pela construtora responsável e publicado neste semana pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano).
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O condomínio multirresidencial Luna, a ser construído na Avenida Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, deve abrigar cerca de 1.421 novos moradores. O empreendimento contará com cinco torres de 11 andares, totalizando 440 unidades habitacionais. O projeto, que será executado entre 2028 e 2029, deve gerar 200 empregos durante a construção e 14 postos fixos após a conclusão. Segundo o Estudo de Impacto de Vizinhança, o adensamento populacional é considerado positivo para a região, embora existam preocupações com o aumento do fluxo de veículos e ruídos durante as obras.
Esse cálculo da população fixa foi feito com base na média de 3,23 pessoas por domicílio, considerando as 440 unidades habitacionais que compõem o projeto. Os dados demográficos utilizados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010, relativos ao próprio bairro.
De acordo com o estudo, o adensamento da região é considerado um impacto positivo. O documento destaca que a presença de mais moradores tende a fortalecer a dinâmica mista do bairro, com movimento em diferentes horários do dia, maior circulação de pessoas e o surgimento de novas atividades econômicas. “Qualquer empreendimento instalado em um terreno atualmente vazio já causaria esse tipo de impacto”, aponta o relatório.
O empreendimento terá cinco torres de 11 andares, com apartamentos de dois quartos e áreas de lazer como salão de festas, piscina, pet place e playground. Ao todo, serão 522 vagas de estacionamento, incluindo para visitantes, pessoas com deficiência e bicicletas.
Durante a construção, a estimativa é de que 200 empregos diretos e indiretos sejam gerados, com R$ 10 milhões em salários ao longo de 18 meses de obra. Após a entrega, o condomínio deve empregar 14 profissionais na manutenção e segurança. Já os apartamentos devem contar com até 440 funcionários, entre diaristas e trabalhadores de apoio.
Apesar dos benefícios, o estudo também aponta possíveis impactos negativos, como o aumento do fluxo de veículos e ruído durante a obra. As medidas previstas incluem controle da poeira, transporte de equipamentos fora dos horários de pico, manutenção preventiva de máquinas e sinalização adequada no entorno.
Outros pontos como drenagem, acessibilidade, transporte coletivo e oferta de serviços públicos (educação e saúde) foram analisados, e não houve indicação de necessidade de medidas mitigadoras adicionais.
A construção ocorrerá em etapas entre 2028 e 2029. O estudo foi elaborado pela empresa Madeira & Madeira e entregue à Prefeitura como parte do processo de licenciamento.
Participação popular - A audiência de impacto de vizinhança foi marcada para o dia 1º de setembro, às 18h, no auditório da Planurb, na Rua Hélio de Castro Maia, 279, Jardim Paulista, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Os documentos estão disponíveis para consulta na biblioteca da agência e no site www.campogrande.ms.gov.br/planurb.
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