Estudo revela impacto urbano de prédio com 22 andares no São Francisco
Projeto prevê torre com 80 apartamentos e pode afetar trânsito na região

Mais uma empreendimento habitacional cadastrou o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) para construção de uma torre, na Rua Dr. Dolor Ferreira de Andrade, no Bairro São Francisco em Campo Grande. A audiência para discutir a obra com os moradores da região foi marcada pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) para o dia 22 de agosto.
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Um novo empreendimento residencial será construído na Rua Dr. Dolor Ferreira de Andrade, no Bairro São Francisco, em Campo Grande. O Condomínio Residencial Lazuli terá 22 pavimentos com 80 unidades habitacionais, dois subsolos de garagem e área de convivência no térreo. O Estudo de Impacto de Vizinhança indica possíveis alterações no trânsito local e na demanda por transporte coletivo. A audiência pública para discussão do projeto está marcada para 12 de agosto, às 18h, no auditório da Planurb, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
De acordo com o documento, que manteve sigilo sobre a construtora, o Condomínio Residencial Lazuli terá 22 pavimentos, somando 80 unidades habitacionais. O projeto inclui ainda dois subsolos de garagem e área de convivência no térreo.
Conforme o que foi disponibilizado, o condomínio pode provocar alterações no trânsito local, aumento da demanda por transporte coletivo, além de possíveis impactos na ventilação e iluminação das construções vizinhas. "Se definem os pontos de contagem de tráfego de forma a entender as condições trânsito e propor medidas compensatórias em razão do acréscimo de veículos causados pela operação do multiresidencial", diz o documento.
Mesmo com essas observações, a análise também aponta que a região tem infraestrutura suficiente para absorver o novo fluxo de moradores. O estudo considera ainda a valorização imobiliária da área e prevê geração de empregos durante as obras, que devem durar cerca de quatro anos.
Para compensar a construção acima do limite permitido pelo coeficiente básico de aproveitamento, o empreendedor deverá pagar a OODC (Outorga Onerosa do Direito de Construir). O cálculo leva em conta a área do terreno, o excedente da metragem construída, os coeficientes básico e máximo definidos para a zona urbana, o valor venal ou de mercado do metro quadrado e o FID (Fator de Infraestrutura e Densidade) local.
A audiência, no dia 22, será às 18h, no auditório da Planurb, localizado na Rua Hélio de Castro Maia, 279, Jardim Paulista, com transmissão ao vivo pelo canal Educação Ambiental Planurb CG no YouTube. Os documentos relacionados ao estudo estão disponíveis para consulta na Biblioteca Geógrafa Aparecida Lopes de Oliveira e no site da Planurb.
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