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Capital

Contra rombo de R$ 3 milhões, plano de saúde da prefeitura fica mais caro

Vereadores aprovaram nesta manhã projeto do Executivo ampliando alíquotas

Marta Ferreira e Fernanda Palheta | 24/10/2019 13:08
Contra rombo de R$ 3 milhões, plano de saúde da prefeitura fica mais caro

Depois de reunir-se com o secretário de Finanças e Planejamento de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, e com a diretora presidente do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência), Camila de Oliveira, os vereadores de Campo Grande aprovaram nesta quinta-feira (24) lei determinando mudança nos descontos para os servidores públicos, para manter o plano de saúde gerenciado pelo instituto, o Servimed.

O percentual, atualmente de 3,5% para os funcionários efetivos, passa a 4%. Para cônjuges, que hoje não pagam para usar os serviços, será imposta alíquota a mais de 2%. Se houver filhos dependentes, o desconto, valendo para qualquer número de pessoas, será de mais 1,5% sobre o vencimento.

Para aposentados, a alíquota passa de 6% para 7%. Agregados, pais e irmãos, passam a custar ao servidor 8% do salário, contra 7% atualmente.  

Também foram aplicadas mudanças nas regras de co-participação, como por exemplo o percentual dos procedimentos pagos pelo servidor. Atualmente, eles pagam 30%, na folha de pagamento, quando ocorre uma internação, por exemplo. Agora, terão de pagar 8% desse custo à vista.

Com essas alterações, o IMPCG espera conter um rombo no Servmed calculado em R$ 3 milhões mensais entre a receita e a despesa. O deficit acumulado chega a R$ 21 milhões, conforme dados apresentados pela diretora-presidente do Instituto.

Votação – Depois da reunião entre vereadores e os representantes da prefeitura, a votação caminhou rápido, durou pouco mais de uma hora. A proposta passou por quatro comissões e foi aprovada em regime de urgência, com 21 votos a 3.

Votaram contra os parlamentares Vinicius Siqueira (DEM), Loester Nunes (MDB) e André Salineiro (PSDB). O tucano, inclusive, tentou evitar o andamento do projeto na Comissão de controle de taxas legislativas, da qual é presidente, fazendo um pedido de vistas, mas a Mesa Diretora disse não.

Salineiro chegou a se posicionar no plenário contra a votação, dizendo que ela andou rápido demais e não houve tempo de discussão. O presidente da Casa, João Rocha, também do PSDB - que não votou por se manifestar apenas em casos de empate - defendeu posicionamento diferente.

Disse que as mudanças no IMPCG estão sendo discutidas há mais de seis meses. Otávio Trad (PTB) defendeu a necessidade de aprovação o quanto antes para resolver a situação financeira do plano de saúde.

O Servimed volta e meia enfrenta problemas de atrasos no pagamento a conveniados, entre eles médicos.

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