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Capital

Crea visita obras danificadas pela força da chuva de quinta-feira

Elverson Cardozo e Paula Maciulevicius | 27/01/2012 23:03

Objetivo é detectar de que maneira o conselho poderá ajudar na recuperação dos estragos em Campo Grande

Barragem do córrego Sóter não suportou volume de água e rompeu. (Foto: João Garrigó)
Barragem do córrego Sóter não suportou volume de água e rompeu. (Foto: João Garrigó)

Acompanhado de um engenheiro civil, o presidente do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) de Mato Grosso do Sul, Jary Castro, visitou nesta sexta-feira (27) as obras que foram danificadas pela força da chuva de ontem (26). O objetivo é detectar em que aspectos o Conselho pode ajudar na recuperação dos estragos.

Sobre o rompimento da quarta barragem no córrego Sóter - que provou alagamento nas avenidas Via Parque e Afonso Pena - Jary afirmou que só com uma perícia será possível entender porque o obstáculo não suportou a chuva, mas, ao que tudo indica, a água não passou por cima do concreto.

Durante entrevista ao Campo Grande News, ele lembrou dos transtornos provocados pela chuva no ano passado, na avenida Ceará. Na época, relatou, o conselho elaborou uma carta elencando vários itens que poderiam ter provocado a cratera na via.

“A chuva é igual. Já tinha passado por uma situação como essa. Não poderia se repetir”, disse, acrescentando que é preciso achar uma solução para o problema.

Desta vez, uma das possíveis causas apontadas por Jary é o assoreamento e a falta de parceria da população que, em sua opinião, deve ajudar na limpeza urbana. Além disso, o presidente do Crea diz ser necessário uma auditoria para ouvir outros pareceres com relação ao atual plano de drenagem em Campo Grande.

“É preciso fazer um estudo do plano que está sendo seguido atualmente”, pontuou. O Crea, completou, vai “conversar” com quem é de direito para pedir a representação do plano e ver como pode ajudar.

“Existem preocupações e as leis precisam ser mais rígidas quanto à área para drenagem e locais de reservatório”, finalizou.

A respeito do “concreto fresco”, um dos motivos apontados como causa do rompimento da barragem, o engenheiro civil que acompanhou Jary durante a visita, Jorge Gonda, afirmou ser “estranho” atribuir o problema a esta suposição.

“Deve ter abalado a parte de baixo”, disse. De acordo com o Gonda, o que chamou a atenção foi a cor do concreto. Na parte onde foi rompido, há uma coloração amarelada, diferente do resto da barragem.

Para o engenheiro é necessária uma avaliação “global” do problema, e não apenas local. “Pode ser um represamento mais embaixo”, supôs. Quanto à causa, afirmou, há vários fatores: Execução, a própria chuva ou o projeto.

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