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Capital

CRM pune médico acusado de ato libidinoso após ele perder na Justiça

Aline dos Santos | 15/07/2013 07:59

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina) vai aplicar a pena de suspensão por 30 dias ao ginecologista e obstetra Wilson Roberto Cardoso Farias, denunciado por atos libidinosos contra pacientes em Campo Grande.

A punição data de 2010, mas, na ocasião, ele obteve liminar da Justiça Federal suspendendo a sanção disciplinar imposta pelo conselho.

Contudo, neste ano, o juiz federal Renato Toniasso julgou improcedente o pedido para anular o julgamento realizado pelo CRM. “Na época, o juiz achou que o médico poderia ter alguma razão e suspendeu a decisão. Agora, saiu a sentença e o CRM aplicou a punição”, afirma o assessor jurídico do conselho, André Borges.

De acordo com ele, a suspensão é uma pena grave, ficando atrás somente da cassação do registro. Contudo, passado o prazo, ele pode trabalhar normalmente.

Wilson Farias vai ficar suspenso de 22 de julho a 20 de agosto por conduta médica ofensiva ao pudor do paciente, conduta repetida, falta de respeito para com o paciente que lhe causou sofrimento moral e comprovado atentado à dignidade da pessoa humana.

Conforme o processo judicial, aos menos três pacientes relataram terem sido atendidas de forma “inusitada” pelo profissional. Em 2010, quando as denúncias vieram a público, o médico punido atendia no posto de saúde do bairro Mata do Jacinto.

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