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Capital

Decretos valem até dia 31 e quem desrespeitar terá portas lacradas por 3 dias

Comércio varejista poderá funcionar com capacidade de até 30% das 9h às 17h

Marta Ferreira e Clayton Neves | 15/07/2020 07:24
O prefeito Marquinhos Trad no vídeo divulgado. (Foto: Reprodução do vídeo)
O prefeito Marquinhos Trad no vídeo divulgado. (Foto: Reprodução do vídeo)

Comerciantes de Campo Grande que desrespeitarem decretos com medidas restritivas anunciados pela prefeitura podem ter lojas lacradas por três dias e até perder alvará de funcionamento em caso de reincidência. As medidas para conter o avanço da covid-19, que já matou 45 pessoas na cidade, passam a valer a partir de sábado (18) e ficam em vigor até o dia 31.

“O estabelecimento que não cumprir terá as portas lacradas por três dias. Em caso de reincidência por mais sete e em nova reincidência será cassado seu alvará”, avisa o prefeito Marquinhos Trad (PSD) em vídeo publicado no qual explica as novas medidas definidas em razão do avanço da doença.

No material, o prefeito apresenta gráfico semanal da evolução da covid-19 e explica que, neste momento, “a estratégia da Prefeitura é achatar a curva de contaminados para não comprometer o serviço de saúde”.

Apelando para a compreensão dos campo-grandenses, informa que nos sábados e domingos irão abrir apenas serviços essenciais. De segunda a sexta-feira, o comércio varejista poderá funcionar com capacidade de até 30% das 9h às 17h. Serviços de delivery continuam com atividade normal, inclusive, nos fins de semana.

“Serão apenas dois finais de semana, por isso pedimos ajuda e compreensão”, pede.

O toque de recolher permanece das 20h às 5h com fiscalizações intensificadas. “Peço ajuda e colaboração. Denunciem que não está respeitando o decreto e não consuma em estabelecimentos que não estão seguindo as regras de biossegurança”, diz.

De acordo com Marquinhos, para auxiliar no combate À doença, até o dia 31 de julho o Município vai abrir 38 novos leitos de UTI. Além disso, segundo o prefeito, 7.500 novos testes para a covid-19 foram comprados para atender 71 unidades de saúde nas sete regiões da cidade.



Epidemiologistas passaram a cobrar medidas mais restritivas em Campo Grande depois da disparada de mortes em decorrência do coronavírus, desde o fim de junho.

No dia 1º deste mês, eram 12 óbitos, nesta terça-feira são 45, conforme boletim atualizado da Secretaria Municipal de Saúde.

A cidade tem mais de 4,7 mil casos da doença e chegou a 70% de taxa de ocupação de UTIs. Até quarta-feira, 69 pacientes estão em Unidades de Terapia Intensiva, com os sintomas mais graves da covid-19.

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