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Capital

Defesa diz que ainda analisa inquérito para tentar liberdade a ex-deputado

Advogado diz que teve acesso à papelada somente na quinta; prisão temporária vence domingo

Mayara Bueno | 13/05/2016 12:57
Ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, preso pela Lama Asfáltica. (Foto: Arquivo).
Ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, preso pela Lama Asfáltica. (Foto: Arquivo).

Prestes a vencer o prazo da prisão temporária, a defesa do ex-deputado federal e ex-secretário de Obras, Edson Giroto, ainda avaliará a forma de pedir na Justiça a revogação da medida. A validade da prisão, determinada na terça-feira (10), terminará à meia-noite de domingo (15).

Segundo o advogado que defende o ex-deputado, Valeriano Fontoura, o inquérito só foi disponibilizado a ele no fim da tarde de quinta-feira (12), por isso, ainda não definiu qual medida será apresentada para tentar revogar a prisão temporária, que pode ser prorrogada por mais cinco dias, se a Justiça entender necessário. Por enquanto, não há informação de que isso ocorreu, nem de que a prisão foi revertida em preventiva, aquela que não há prazo determinado.

Giroto, sua esposa e outras 13 pessoas foram presas na terça-feira, na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, que, por sua vez, investiga supostos desvios de recursos públicos destinados a obras do Estado. A atual fase foi batizada de Fazendas de Lama, que identificou R$ 44 milhões em desvio e a formação de uma rede de “laranjas”, composta por familiares e terceiros, para lavagem do dinheiro de origem ilícita.

A investigação ainda apontou que estes valores foram transformados principalmente em fazendas, que totalizam 67 mil hectares espalhados por Mato Grosso do Sul.

Raquel Giroto, esposa do ex-secretário, também foi alvo de mandado judicial, mas obteve prisão domiciliar no mesmo dia. Ela é advogada e existe recurso que garante o direito do profissional ser recolhido em sala de Estado Maior da Polícia Militar. Na falta de local adequado, a prisão deve ser cumprida em regime domiciliar. Valeriano também defende Maria Vilma Casanova, que continua presa.

O advogado de João Amorim, Benedicto Figueiredo, foi procurado pela reportagem do Campo Grande News, mas não houve resposta até o fechamento e publicação deste texto. Amorim e sua sócia, Elza Cristina Araújo, também foram presos na terça-feira.

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