Delegacia de Repressão a Homicídio apura caso de cantora desaparecida
Elisange Eugênio, 35 anos, foi vista pela última vez em 26 de abril. Cinco dias depois, o marido dela, Waner Gonçalves, 50 anos procurou a Polícia Civil
A Delegacia de Repressão a Homicídios investiga o desaparecimento da cantora Elisange Eugênio, 35 anos, que foi vista pela última vez no hotel Renascer, em Campo Grande.
O marido dela, Waner Gonçalves, 50 anos, conversou com o delegado Edílson dos Santos nesta quinta-feira. Segundo o delegado, 95% dos casos de desaparecimento são resolvidos, independente do desfecho.
Waner conta que ele e a esposa são de Cuiabá, Mato Grosso, e estão juntos há 11 anos. Os últimos três o casal passou rodando o País para divulgação do trabalho de Elisange, conhecida artisticamente como Liz. Há um ano estão na Capital e pernoitavam no hotel Renasecer, localizado nas proximidades da antiga rodoviária.
O casal se sustenta com o dinheiro das apresentações da cantora, conhecida como Liz. Ela cantava em bares da área central e uma das dívidas de Elisange e Waner era a diária de R$ 35 do hotel.
O débito já estava em R$ 700 e no dia 26 de abril, o casal discutiu sobre o assunto e Elisange saiu do hotel com a roupa do corpo, quatro Cds e dizendo que iria resolver a situação. Cada Cd era vendido a R$ 10.
Desde então, a mulher não apareceu mais. Cinco dias depois Waner procurou a Polícia Civil. “Dá agonia de não saber o que aconteceu com ela”, fala Waner, que fala com carinho sobre a esposa. Ele afirma que tinha bom relacionamento com Elisange. “Parece que uma parte de mim se perdeu”.
De acordo com a Polícia Civil, informações apuradas junto ao hotel dão conta que o casal brigava constantemente.