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Capital

Depois de dois anos sem operações, prefeitura quer terceirizar City Tour

Ideia é assegurar qualidade e ter novo veículo circulando nas ruas

Kleber Clajus | 21/06/2018 10:58
Criado há 14 anos, serviço operou regularmente até janeiro de 2016  (Foto: Gerônimo Interlandi)
Criado há 14 anos, serviço operou regularmente até janeiro de 2016 (Foto: Gerônimo Interlandi)

Depois de dois anos sem operações regulares, a Prefeitura de Campo Grande vai terceirizar o serviço de City Tour. A medida, no entanto, depende da autorização dos vereadores para que o novo operador tenha segurança jurídica de atuar nos próximos 20 anos.

Com votação em regime de urgência, nesta quinta-feira (21), projeto de lei antecipa itens do edital a ser publicado pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), como minímo de duas saídas diárias, acessibilidade, manutenção do ônibus, reserva de 74 vagas para as atividades do município envolvendo, por exemplo, estudantes e ampla divulgação do serviço.

Há previsto, no edital a ser lançado pela prefeitura, que a nova empresa a operar o serviço possa adquirir outro ônibus. O município havia tentando adquirir um, em julho de 2015, via convênio de R$ 1,4 milhão com a JBS. Isso, no entanto, não saiu do papel.

Titular da Sectur, Nilde Brun ressaltou haver interesse de quatro empresas na operação do City Tour na Capital. "Nossa intenção é voltar no mês de agosto, como um presente para a cidade, mas isso depende do resultado do edital a ser aberto depois da aprovação da lei".

Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a concessão do serviço ocorre diante do alto custo de manutenção do único ônibus existente, que roda pela cidade há 14 anos. Isso, inclusive, levou o Campo Grande Convention & Visitors Bureau a interromper as operações regulares em janeiro de 2016. A ausência de repasses nas gestões de Gilmar Olarte (Pros) e Alcides Bernal (PP) gerou a entidade prejuízo superior a R$ 180 mil e sua desistência do convênio.

Já nos últimos anos de operação, o City Tour apresentou queda no número de passageiros, além do veículo ser retirado das ruas para reparos elétricos e mecânicos. Houve até registro de chamas no motor no último mês de funcionamento. Agora a prefeitura quer reverter esse quadro e retomar o serviço com um operador que possa executá-lo com qualidade.

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