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Capital

Derf vai investigar internos do regime aberto que cobram por vagas nas ruas

Motoristas que frequentam Hospital Evangélico denunciam ao Campo Grande News a movimentação de flanelinhas em frente do local

Geisy Garnes | 24/07/2019 15:43
Movimentação de flanelinhas em frente do Hospital Evangélico na Vila Sobrinho (Foto: Ronie Cruz)
Movimentação de flanelinhas em frente do Hospital Evangélico na Vila Sobrinho (Foto: Ronie Cruz)

A Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furto) vai investigar a ação de internos do regime aberto como flanelinhas em frente do Hospital Evangélico, na Vila Sobrinho, em Campo Grande. A denúncia foi enviada ao Campo Grande News por motoristas incomodados com a cobrança indevida em local público.

Em nota, os responsáveis pela delegacia especializada informam que apesar da proximidade do hospital, não é competência da Derf fiscalizar a atividade de guardador de carros, mas que as equipes de investigação já identificaram os internos e aguardam a presença das vítimas na unidade para dar prosseguimento às investigações.

“A Derf (Delegacia Especializada de Repressão à Roubos e Furtos), informa que tem por premissa a ação imediata para repressão à qualquer conduta ilícita, porém em obediência às normas constitucionais, não pode intervir ou cercear o direito de ir e vir das pessoas”, diz a nota divulgada na tarde desta quarta-feira (24).

Para a reportagem, uma pessoa que trabalha na região, e prefere não ser identificada, contou que os flanelinhas apareceram na rua há quatro meses e chegam a colocar pedras ou tijolos em cima do papelão nos para-brisas dos carros para proteger do sol. “Tem hora que não dão conta de tirar e os motoristas ficam bravos. Já quebrou até a paleta de um carro”, contou.

Um dos flanelinhas, que se identificou interno do estabelecimento penal, afirmou que os roubos e furtos acabaram depois que o grupo passou a atuar no local. Ele defendeu ainda que não é feita a cobrança aos motoristas. “Se a pessoa puder ajudar tudo bem se não puder tudo bem também”.

A administradora do Hospital Evangélico, Sara Cruz, nega que os flanelinhas tenham autorização do hospital para exercerem a atividade em frente do local. Ela diz que a segurança diminuiu na região desde que o presídio de regime aberto foi instalado há pelo menos cinco anos próximo do hospital.

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