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Capital

Disputa judicial mantém caixa d´água no meio de avenida em implantação

Marta Ferreira | 04/06/2011 08:27
Chácara foi dividida para passagem de avenida e caixa d´água ficou no meio do canteiro. (Foto: Pedro Peralta)
Chácara foi dividida para passagem de avenida e caixa d´água ficou no meio do canteiro. (Foto: Pedro Peralta)

Uma caixa d´água branca de 6 metros de altura no meio do canteiro da avenida em implantação nos fundos da Base Aérea de Campo Grande chama a atenção de quem chega no local. O reservatório branco é o símbolo da disputa entre donos de áreas desapropriadas para dar lugar à rua e o Município.

A avenida, que vai ligar a Duque de Caxias ao Anel Viário tem previsão de entrega até agosto, mas não se sabe quando o reservatório vai ser retirado do canteiro, onde está sendo implantada uma ciclovia. A caixa d´água faz parte de uma chácara dividida ao meio para a passagem da rua, e só vai ser tirada quando a Justiça permitir.

É dela que sai a água que abastece a casa do corretor de seguros Bonifácio Jaime Ton, de 71 anos, dono da propriedade. Seu Bonifácio, que vive ali com a esposa e dois filhos, está entre os proprietários que tiveram imóveis desapropriados para a passagem da avenida.

Ao todo, neste trecho, foram desapropriados 22 terrenos, entre os quais 7 fazem parte da propriedade de Bonifácio.

O processo de desapropriação começou em dezembro do ano passado, a cargo do Município de Campo Grande. As áreas desapropriadas foram avaliadas em R$ 637,1 mil pelo Poder Público.

Parte dos proprietários entrou em acordo com o Município e outra parte não. A Justiça concedeu a posse ao Município, e com isso a obra está andando, mas parte dos processos continua em andamento.

No caso da chácara do corretor de seguros, a ação ainda não terminou porque foi determinada a realização de perícia para definir o valor a ser pago. No andamento processual, aparece a informação de que o laudo está sendo aguardado.

Esse trecho da nova avenida é de responsabilidade do governo federal. O engenheiro da Secretaria de Obras Edvaldo Aquino informou que a caixa d´água vai permanecer no local enquanto não houver uma solução para o impasse.

A avenida terá, ao todo, 10 quilômetros, cruzando a cidade de Oeste a Sul. A obra faz parte da primeira fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)

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