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Capital

Docentes protestam para que não haja corte em programa federal

Leonardo Rocha | 06/07/2015 18:21
Estudantes e professores realizam protesto no centro da cidade para que não haja corte em programa federal (Foto: Vanessa Tamires)
Estudantes e professores realizam protesto no centro da cidade para que não haja corte em programa federal (Foto: Vanessa Tamires)
Grupo pretende fazer ações na área central e em praças públicas da cidade (Foto: Vanessa Tamires)
Grupo pretende fazer ações na área central e em praças públicas da cidade (Foto: Vanessa Tamires)

Grupo de professores e estudantes universitários, estiveram nesta tarde (06), no centro da cidade, realizando um protesto contra um eventual corte de até 90% do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), que se trata de um programa federal, que oferece bolsa de R$ 400,00 para graduandos em licenciatura adquirir experiência em escolas públicas.

Apenas em Mato Grosso do Sul existem 2 mil graduandos que recebem a bolsa e participam deste programa em escolas públicas do Estado, com a realização de oficinas e acompanhando professores nas salas de aula, para ganhar experiência e estar preparado ao mercado quando terminarem a licenciatura.

Eles recebem uma bolsa de R$ 400,00 mensais para ajuda de custo, além de acompanhamento de um coordenador de curso (faculdade), sempre tendo orientação de professores das escolas em que realizam as atividades. Eles cumprem uma carga horária de 20 horas semanais, que tem incluído reuniões e ações na universidade, com seus respectivos coordenadores.

Este programa, que funciona de forma efetiva há quatro anos, contempla 90 mil estudantes em todo país, sendo que em Mato Grosso do Sul tem graduandos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

“O programa é descrito pelo Ministério (Educação) como um exemplo de sucesso, não entendemos se este corte vir a acontecer, então estamos nos mobilizando em todo país, tanto que haverá uma reunião com o ministro para discutir a questão”, disse Lucilene Costa, coordenadora e professora de Letras, da UEMS.

Capital – A coordenadora ressaltou que em Campo Grande eles estão se mobilizando pelas redes sociais, como no facebook, em ações nas escolas, vídeos na internet e manifestações no centro da cidade e nas praças públicas. “Vamos pressionar em ações em todo país, também buscar apoio da classe política tanto no município, como da bancada estadual e federal”, disse ela.

Nádia Errobidart, coordenadora do curso de Física da UFMS, ressaltou que esta mobilização envolve várias frentes de atuação, sendo uma de articulação direta com o Congresso Nacional, outra como o Ministério da Educação e as demais em protestos nas principais cidades. “Vamos pressionar para que não aconteça o corte, já que se trata de um programa muito elogiado, que ajuda a formação dos futuros professores”.

Lucilene Costa, coordenadora de Letras da UEMS, diz que em MS existem 2 mil estudantes contemplados (Foto: Vanessa Tamires)
Lucilene Costa, coordenadora de Letras da UEMS, diz que em MS existem 2 mil estudantes contemplados (Foto: Vanessa Tamires)
Nádia Errobidart, coordenadora de Física da UFMS, diz que mobilização quer cancelar corte (Foto: Vanessa Tamires)
Nádia Errobidart, coordenadora de Física da UFMS, diz que mobilização quer cancelar corte (Foto: Vanessa Tamires)
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