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Capital

Dupla que baleou 5 é acusada de homicídio triplamente qualificado

Nadyenka Castro | 13/03/2012 18:40

Uma das pessoas morreu. Janerson Soares Ferreira dos Santos, 27 anos, e Jackson Almeida Larrea, 20 anos, estão presos

Janderson e Jackson foram presos logo após o crime. (Foto: João Garrigó)
Janderson e Jackson foram presos logo após o crime. (Foto: João Garrigó)
Crime aconteceu em ponto de ônibus da Afonso Pena. (Foto: João Garrigó)
Crime aconteceu em ponto de ônibus da Afonso Pena. (Foto: João Garrigó)

São acusados de homicídio triplamente qualificado Janerson Soares Ferreira dos Santos, 27 anos, e Jackson Almeida Larrea, 20 anos, presos desde a madrugada do dia 19 de fevereiro deste ano - domingo de Carnaval - quando balearam cinco pessoas em um ponto de ônibus da avenida Afonso Pena, entre as ruas Calógeras e 14 de Julho, em Campo Grande.

A dupla matou Welington de Jesus Silva e feriu a tiros outras quatro pessoas. Pela morte de Welington, Janerson e Jackson são acusados de homicídio qualificado pelo motivo torpe (vingança); meio causador de perigo comum (devido a quantidade de pessoas que havia no local do crime) e também pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os dois também respondem pelo porte ilegal de arma de fogo e pelo crime tipificado no artigo 73, em relação às outras quatro pessoas baleadas. O crime refere-se ao fato de, querendo atingir um determinado alvo, os acusados acertam outro.

Conforme a acusação, todas os envolvidos tinham participado do carnaval de rua na avenida Fernando Correa da Costas. As vítimas estavam no ponto de ônibus esperando coletivo para voltar para casa, enquanto os autores pegaram a arma que tinham escondido para entrar no evento.

Em uma moto, Janerson e Janderson foram até o ponto de ônibus com o objetivo de matar Welington. Jackson pilotava o veículo e Janderson atirou. Eles queriam se vingar de Welington porque acreditavam que ele havia matado um amigo.

Além de atingir o alvo, os acusados acertaram outras pessoas que estavam no ponto de ônibus. Segundo elas, havia mais de 20 pessoas no local.

A denúncia foi feita pelo promotor de justiça Fernando Martins Zauppa e aceita pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, em substituição na 1ª Vara do Tribunal do Júri, nesta terça-feira. Os acusados têm 10 dias para apresentar defesa prévia e só então haverá depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos acusados.

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