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Capital

Eleição para conselheiros tutelares em Campo Grande têm 30 mil eleitores

As eleições foram realizadas no domingo (6) em meio a reclamações de demora na fila, falta de cédulas, atrasos e até boca de urna

Maressa Mendonça e Izabela Sanchez | 08/10/2019 12:44
A vice-presidente do CMDCA, Alessandra Rossi e a coordenadora da Comissão Eleitoral do CMDCA, Alessandra Hartmann (Foto: Izabela Sanchez)
A vice-presidente do CMDCA, Alessandra Rossi e a coordenadora da Comissão Eleitoral do CMDCA, Alessandra Hartmann (Foto: Izabela Sanchez)

O CMDCA (Conselho Municipal em Defesa da Criança e do Adolescente) confirmou durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (8), que mais de 30 mil pessoas compareceram às urnas no domingo (6) para escolher os conselheiros tutelares que vão atuar em Campo Grande. Até o momento, 36 das 60 urnas de lona foram apuradas. Em um segundo momento, as denúncias sobre as irregularidades nesta eleição serão apuradas.

A coordenadora da Comissão Eleitoral do CMDCA, Alessandra Hartmann e a vice-presidente do conselho, Alessandra Rossi conversaram com a imprensa e comentaram sobre a intenção de terminar as apurações ainda hoje. A previsão de divulgação dos resultados é na quarta-feira (9). No total, nove mesas e 30 pessoas estão trabalhando na apuração.

Em relação às denúncias e queixas da população, dos conselheiros e pedido de explicação da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) sobre problemas com atrasos na abertura das escolas, demora na fila e possíveis faltas de cédulas elas comentaram que a prioridade é a conclusão das apurações.

Sobre a falta de cédulas, Alessandra Hartmann reforçou que o número de eleitores superou a expectativa dos organizadores. Eles esperavam 15 mil pessoas, mas foram 30 mil. “As faltas de cédula foram imediatamente repostas”, comentou.

Ela citou ainda que no dia da eleição 14 carros estavam disponíveis na cidade para fazer a reposição destas cédulas e os coordenadores estavam em contato direto com o Conselho. Em relação a demora nas filas, Alessandra Hartmann considerou ser “natural até para eleições oficiais. A população foi em massa votar. Isso é muito importante”.

Questionada sobre a possibilidade de impugnação das eleições em algumas unidades, assim como ocorreu em São Paulo, ela respondeu ser improvável. “Em momento nenhum porque não houve fraude e nada que pudesse impugnar esse processo”.

Outras questões tratadas durante a coletiva foram as denúncias de boca de urna e transporte irregular de eleitores. Elas confirmaram ter recebido estas queixas e disseram que a apuração ficará a cargo do MPE (Ministério Público Estadual).

Sobre o pedido de esclarecimentos feito pela OAB, a coordenadora e a vice-presidente do conselho confirmaram o recebimento, mas disseram ainda não ter tido tempo de responder em decorrência do trabalho de apuração.

Alessandra Rossi foi questionada sobre o motivo de as eleições deste ano terem sido feitas por meio de cédulas de papel e não urnas eletrônicas. Segundo ela, isto ocorreu porque 16 candidatos estavam correndo por mandado judicial. São pessoas reprovadas em uma das três etapas do concurso, mas ainda na disputa após decisão da Justiça.

“O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) não tinha tempo hábil para colocar todos em urna eletrônica”. Ela também respondeu sobre as denúncias de irregularidades de eleitores que não conseguiram votar. Conforme ela, algumas não atualizaram o título e outras não foram ao local de votação atualizado.

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