Em visita, ciclo da água tratada é conhecido por moradores do Iracy Coelho
O programa Afluentes, da concessionária de saneamento básico em Campo Grande, Águas Guariroba, levou moradores do bairro Iracy Coelho - região sul da Capital - para conhecer a estrutura e tecnologia da empresa para levar água potável até as casas, comércios e prédios públicos da cidade.
A maioria dos visitantes eram idosos que são atendidos constantemente na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do bairro, que na terça-feira (31) puderam aprender mais sobre o saneamento básico e sua importância.
Diante da maquete que mostra o sistema de abastecimento de água e do esgoto de Campo Grande e todo o percurso feito desde a captação até o tratamento final, os moradores ficaram conhecendo em detalhes sobre o trabalho da Águas Guariroba.
"Entre as unidades, ligando os reservatórios às casas, existe ainda uma estrutura que a gente não vê. É uma rede subterrânea de 3,9 mil km para abastecer a cidade", explicou aos visitantes o coordenador de Serviços e responsável pelo desenvolvimento dos programas de responsabilidade social da concessionária, Maurício Jesus Peixoto.
No CCO (Centro de Controle Operacional), que faz o monitoramento em tempo real da operação do sistema, os visitantes puderam ver de perto, mesmo estando longe, todo o funcionamento do abastecimento do bairro ondem moram, pelas câmeras. A quantidade de água produzida, a pressão e a vazão dos reservatórios e outros dados puderam ser conferidos.
Em seguida, eles foram à ETA (Estação de Tratamento de Água) Guariroba, que fica a 35 km da sede da concessionária. Lá, foi conhecido o Parque de Hidrômetros, o Laboratório de Monitoramento da Qualidade da Águas, que faz 25 mil análises por mês de 3,8 mil amostras colhidas em vários pontos de todo o sistema e nos tanques onde é feito o tratamento.
"Nem eu imaginava que existia todo esse processo por trás da água que chega em nossas casas, fico pensando em toda a tecnologia que foi preciso desenvolver, desde os pioneiros até hoje, para chegarem ao que estamos vendo hoje", disse surpresa Joice Lourenço da Silva, enfermeira da UBSF.
Para o agente comunitário Evandro Maciel, conhecer o processo é fundamental para que as pessoas valorizem o trabalho feito. "Fica mais fácil entender que é preciso evitar o uso de poços em locais que ainda existem fossas sépticas, por exemplo, porque elas contaminam o lençol freático", frisa.