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Capital

Enfermagem da Santa Casa mantém ameaça de greve e aguarda reunião com direção

Nyelder Rodrigues e Viviane Oliveira | 07/08/2012 21:14
Os profissionais da enfermagem do hospital pedem reajuste de 16,75% e manutenção do adicional por insalubridade de 40%.
Os profissionais da enfermagem do hospital pedem reajuste de 16,75% e manutenção do adicional por insalubridade de 40%.

Cerca de 600 trabalhadores da enfermagem da Santa Casa de Campo Grande realizaram nesta terça-feira (7) três assembléias para discutir o reajuste da categoria. A primeira aconteceu às 6h30, a segunda às 12h30 e a terceira às 18h30.

A Junta Interventora será informada sobre o resultado das assembleias, e os trabalhadores vão solicitar uma mesa redonda na Superintendência Regional do Trabalho para que seja feito um acordo entre as partes. A possibilidade de paralisações e greve não é descartada.

Durante a assembleia, as Unidades de Terapia Intensiva do hospital funcionou com 50% dos trabalhadores, enquanto os outros setores tiveram 30% dos profissionais em atividade.

O Siems (Sindicato de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul) reivindica reajuste de 16,75%, além de manter o adicional de 40% de insalubridade. A proposta da Junta Interventora da Santa Casa é de 7%, com redução de 40% para 20% o adicional de insalubridade.

Os profissionais receberam neste ano reajuste de 4,8%, considerado insatisfatório. Conforme o Siems, o salário-base de um técnico em enfermagem do hospital é R$ 869, enquanto um auxiliar de enfermagem recebe R$ 750 e um enfermeiro tem remuneração de R$ 2,2 mil.

Atualmente a Santa Casa conta com um quadro de 1.400 profissionais de enfermagem no quadro funcional, entre atendentes de enfermagem, auxiliares de enfermagem, técnicos em enfermagem e enfermeiros.

Conforme a assessoria de imprensa da Santa Casa de Campo Grande, a administração do hospital não vai se pronunciar sobre a possibilidade de greve ou paralisações, pois ainda estão em negociação com os profissionais da enfermagem.

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