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Capital

Estelionatário ferido em atentado com 8 tiros recebe alta na Santa Casa

Crime ocorreu na Mata do Jacinto e rapaz foi atingido no braço esquerdo, pescoço, rosto, costas e pernas

Silvia Frias | 29/11/2021 10:13
Carlos Roberto Pereira Junior acumula 24 passagens pela polícia. (Foto: Reprodução)
Carlos Roberto Pereira Junior acumula 24 passagens pela polícia. (Foto: Reprodução)

O estelionatário Carlos Roberto Pereira Junior, 33 anos, ferido com oito tiros em atentando na Mata do Jacinto, em Campo Grande, recebeu alta hospitalar ontem da Santa Casa, pouco mais de 20 dias depois de ter sido internado. O rapaz foi atingido com tiros de pistola 9 milímetros no braço esquerdo, pescoço, rosto, costas e pernas no dia 7 de novembro.

Segundo assessoria da Santa Casa, a família proibiu a divulgação de informações sobre o estado de saúde de Carlos Roberto e, por isso, não comentaria a informação sobre a alta hospitalar.

O atentado está sendo investigado na 5ª DP (Delegacia de Polícia). O delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli disse que as investigações seguem em andamento e os detalhes não serão divulgados “para não prejudicar a identificação de autoria”.

Atentado - Conforme boletim de ocorrência, a Polícia Militar fazia rondas pela Rua Olimpio Krafic, quando foi acionada por moradores dizendo que havia uma pessoa ferida por arma de fogo dentro de um Jeep Renagade, de cor cinza, na Rua Pridiliano Rosa Pires.

Quando os policiais chegaram ao local, não encontraram a vítima e tiveram informações de que o rapaz, mesmo ferido, havia dirigido até a casa do sogro. De lá, ele foi socorrido consciente ao Hospital da Cassems e transferido para Santa Casa.

Golpista - Conhecido como estelionatário conquistador, Carlos Roberto acumula 24 passagens pela polícia. Em agosto de 2018, foi preso no apartamento onde vivia, no Bairro Mata do Jacinto.

À época, Carlos havia feito uma compra de R$ 13 mil em joias e furtou duas correntes de ouro no valor de R$ 5 mil cada. Porém, quando chegou o dia de fazer o pagamento, o golpista começou a emitir cheques falsos.

Na ocasião, segundo noticiado pelo Campo Grande News, Carlos já tinha se apropriado de ao menos R$ 160 mil de várias vítimas, maioria mulheres.

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