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Capital

Estoques contra gripe estão zerados em 28 unidades de saúde da Capital

Campanha continua em 38 postos de saúde até durarem os estoques e população forma fila para receber doses.

Anahi Gurgel | 07/06/2017 15:34
Fila para receber dose contra a gripe no CRS Dr. Antônio Pereira, no Tiradentes. Estoques estão zerados em 28 postos de saúde. (Foto: André Bittar)
Fila para receber dose contra a gripe no CRS Dr. Antônio Pereira, no Tiradentes. Estoques estão zerados em 28 postos de saúde. (Foto: André Bittar)

Os estoques de vacina contra gripe estão zerados em 28 postos de saúde de Campo Grande e não haverá reposição. As doses foram liberadas pelo Ministério da Saúde para toda a população na segunda-feira (05), em razão da baixa procura por parte dos grupos de risco.

De acordo com boletim divulgado na tarde desta quarta-feira (07) pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a campanha continua em 38 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família), enquanto durarem os estoques.

No último balanço, datado de sexta-feira (02), mais de 137 mil pessoas do grupo de risco haviam se vacinado em Campo Grande – 69,3% da meta. Restavam, portanto, cerca de 50 mil doses a serem distribuídas até a próxima sexta-feira (09), quando a prorrogação da campanha nacional será oficialmente encerrada.

Segundo a assessoria de imprensa da Sesau, a procura da população foi tão grande que os postos de saúde estavam com falta da vacina contra a H1N1 já no primeiro dia de liberação da vacina para o público em geral. Para repor os estoques, foi feito remanejamento de doses para as unidades que tinham menores quantidades - medida que ocorreu até a manhã de terça-feira (06).

Entretanto, em todas as unidades haverá uma reserva técnica de doses para ser administrada nas crianças que tomaram a vacina pela primeira vez este ano. Os pais ou responsáveis foram informados quando deveriam retornar aos postos para que os pequenos recebam o reforço.

Na UBSF Olympio Leme Cavalheiro, na Cohab do Bairro Universitário, as senhas foram distribuídas até às 13h, informaram servidores.

“Vieram pessoas de todas as idades, inclusive idosos e outras tinham prioridade até semana passada. A procura pela vacina triplicou nesses 3 dias, em comparação com o período estipulado para grupos de risco”, observou uma das funcionárias, que preferiu não se identificar.

Também na tarde de hoje, na UBS Tiradentes, que fica acoplada ao CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro, a fila era grande e pessoas esperavam até pelo lado de fora receber a dose.

Os estoques estão esgotados nas unidades de saúde dos bairros Aero Itália, Albino Coimbra, Alves Pereira, Antártica, Batistão, Bonança, Buriti, Carvalho, Estrela Dalva, José Abrão, José Tavares, Lar trabalhador, Los Angeles, Marabá, Maria Aparecida PedrossianNossa Senhora das Graças, Nova Lima, ParadisoPaulo Coelho, Popular, Portal CaiobáSão Benedito, São Conrado, Seminário, Tarumã, Universitário, Vida Nova e Zé Pereira.

As salas de vacina dos postos de saúde funcionam das 7h às 11h e das 13h às 17h. A recomendação é que os interessados cheguem cedo para pegar senha.

Saguão cheio em posto de saúde do bairro Tiradentes, a espera de vacina. Liberação pelo Ministério da Saúde provocou corrida aos postos da Capital. (Foto: André Bittar)
Saguão cheio em posto de saúde do bairro Tiradentes, a espera de vacina. Liberação pelo Ministério da Saúde provocou corrida aos postos da Capital. (Foto: André Bittar)

Corrida pela vacina - O relatório com o número de pessoas vacinadas em Campo Grande nesse período só será divulgado pela CVE (Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica ) dentro de dois dias, conforme cronograma da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), responsável pelo sistema de controle das doses. A coleta do mapa com os dados dos postos de saúde é feita no final da tarde das quartas-feiras.

O Governo Federal decidiu liberar a vacina para a população porque nenhum grupo de risco atingiu o índice estimado para receber as doses. A meta era vacinar 90% do público-alvo ,que inclui crianças de 6 meses a menores de 5 anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes e puérperas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas com doenças crônicas e professores.

A campanha foi lançada em 18 de abril e deveria ter sido encerrada, inicialmente, em 26 de maio.

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