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Capital

Estudante violentada está em estado de choque, relata delegada

Paula Maciulevicius | 11/04/2011 18:49

Família da acadêmica mora em São José do Rio Preto

Com as características físicas do autor de violência a acadêmica, os policiais tentam através de arquivos da Polícia, identificá-lo. (Foto: João Garrigó)
Com as características físicas do autor de violência a acadêmica, os policiais tentam através de arquivos da Polícia, identificá-lo. (Foto: João Garrigó)

Segundo informações da assessoria de imprensa do HU (Hospital Universitário), a acadêmica do quarto ano de licenciatura em química da UFMS deixou o Hospital nesta tarde para prestar depoimento na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Ela foi encaminhada ao HU depois de ter sido violentada por volta das 8 horas da manhã, no Campus da Universidade. O crime aconteceu em um matagal próximo à ponte que liga o teatro Glauce Rocha ao bloco dos cursos de Química, Economia e Administração.

De acordo com a delegada da Deam responsável pelo caso, Cristiane Grossi, a Polícia está realizando os procedimentos técnicos para identificar o autor. A vítima foi submetida a exames e os objetos encontrados no local passam por perícia.

Com as características físicas do autor, os policiais tentam através de arquivos da Polícia, identificá-lo. O próximo passo, segundo a delegada é fazer o retrato falado.

Ainda de acordo com a delegada, a estudante está em choque. “Está difícil até de falar com ela”, conta.

Amigos próximos contaram ao Campo Grande News que a acadêmica fez o primeiro contato, após a violência, com uma professora do estágio. A estudante não tem família em Campo Grande. Os familiares moram em São José do Rio Preto e estão chegando à cidade.

Segundo amigos, a estudante está bem abalada e quer ficar somente com familiares e o namorado, também acadêmico de Química.

Um amigo conta que não estava no departamento na hora do ocorrido, mas ficou sabendo do fato por volta das 10 horas da manhã. Ele fala que a estudante ficou bem arranhada, mas não por ferimentos do canivete, que o autor portava, mas na tentativa de correr ela se arranhou no matagal.

A estudante foi abordada na ponte e ameaçada com canivete, levada para o matagal. Os amigos contam que ela disse ao autor que ele poderia soltar o canivete porque ela ia colaborar. Ainda de acordo com informações de amigos, o rapaz pediu para que ela fechasse os olhos e a estudante em seguida conseguiu fugir em busca de ajuda.

A preocupação da turma é se a estudante vai conseguir retornar às aulas. Um amigo ainda diz “é um trauma muito grande. A gente pensa se ela não vai abandonar o curso esse semestre”.

O curso de química está mobilizado. O departamento fechou e segue hoje sem aulas, mesmo estando na semana de provas.

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