ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 17º

Capital

Após estupro, estudantes organizam protestos para cobrar mais segurança na UFMS

Ítalo Milhomem | 11/04/2011 12:32

O DCE (Diretório Central dos Estudantes) e os Cas (Centros Acadêmicos) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul convocaram os acadêmicos da UFMS para uma manifestação de emergência para reivindicar mais seguranças após o estupro de uma acadêmica de química, que ocorreu dentro do campus da UFMS em Campo Grande nesta manhã.

De acordo com Allan Matsuda, membro do CAU (Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo) a reunirão irá acontecer às 15 horas em frente a reitoria da universidade.

Ele alega que há um grande descaso com a segurança dentro do campus e sempre há falta de seguranças.

“Eu tenho medo. Você não vê segurança nenhuma, eu fico as vezes até mais tarde fazendo trabalhos e não vejo um segurança se quer. É um ou dois seguranças picados. Já aconteceram vários casos como este no mesmo lugar e administração continua omissa” reclama Matsuda.

A assessoria da universidade ainda não se pronunciou sobre o caso e deve enviar uma nota oficial no início desta tarde.

O caso - A acadêmica de química foi violentada por volta das 8 horas desta manhã em um matagal próximo a ponte que liga a o teatro Glauce Rocha ao bloco dos cursos de Química e Economia e Administração.

Uma testemunha viu o momento que jovem foi socorrida. Ele estava chegando ao laboratório de Psicologia, que fica na saída da ponte para deixar sua namorada, quando viu uma menina que aparentava ter menos de 20 anos, totalmente nua, sendo amparada por duas mulheres e um senhor, que retirou a camiseta para cobrir a menina. Ela foi levada para biotério da universidade, onde recebeu roupas e realizou alguns telefones.

De acordo com a testemunha, a jovem chorava e relatou que foi estuprada por um homem com uma faca, que a levou para um matagal próximo da ponte da UFMS. O estuprador vestia uma bermuda e camiseta azul e tinha tatuagens nos braços e nas pernas.

Há anos estudantes reclamam da falta de segurança no campus, principalmente com base em casos de violência sexual contra alunas.

Nos siga no Google Notícias