Ex que perseguiu e atirou contra mulher em posto de gasolina vai a júri popular
Data foi marcada considerando a repercussão do caso e direito do réu a julgamento em prazo razoável
RESUMO
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Marcos Antonio de Souza Vieira, 58 anos, irá a júri popular pelo ataque armado contra a ex-companheira, crime que ganhou grande repercussão à época por ter sido registrado por câmeras de segurança. O juiz decidiu levá-lo a julgamento pelo Tribunal do Júri e determinou que, caso a defesa não apresente recurso, a sessão ocorra no dia 4 de fevereiro de 2026, às 8h.
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A data foi marcada considerando a repercussão do caso e o direito do réu, que está preso, a um julgamento em prazo razoável. Não houve possibilidade de incluir o processo ainda neste ano porque outros julgamentos de réus presos já estão agendados, além da proximidade do período de férias forenses.
O crime aconteceu no dia 29 de maio do ano passado, quando a mulher, de 46 anos, foi baleada em uma tentativa de feminicídio em um posto de combustíveis no cruzamento das ruas da Divisão e Santa Quitéria, no Bairro Parati. Marcos foi preso minutos após os disparos.
Horas antes, a vítima havia sido sequestrada. Imagens de segurança mostram o momento em que ela caminha pela rua e é surpreendida por Marcos. Ele estaciona o carro e, ao notar a aproximação dele, a mulher tenta mudar de direção, olhando diversas vezes para trás enquanto é seguida. Em determinado momento, o acusado se aproxima, conversa com ela e a convence a entrar no veículo.
Mais tarde, novas imagens registram a mulher entrando no banheiro de um posto de combustíveis, numa tentativa desesperada de escapar. Marcos vai atrás. Quando ela corre para fugir, é perseguida e alvejada.
À reportagem do Campo Grande News, a vítima contou que, no posto, deixou claro que não voltaria a se relacionar com o acusado. “Ele disse que, como eu não voltaria com ele, não voltaria para lugar nenhum. Que me mataria porque preso ele não queria ir”, relatou.
Ela também afirmou que Marcos só não atirou mais vezes porque acreditou que ela já estava morta. “Senti-o em cima de mim, dando-me um tiro que acertou meu pulmão. Com esse disparo, ele achou que eu tinha morrido”, relembrou.
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