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Capital

Falar no telefone do INSS vira missão em família e custa caro a segurado

“Coloquei R$ 60 e foi como rasgar dinheiro”, relata Clarindo sobre a dificuldade de ser atendido no 135

Aline dos Santos | 09/10/2020 12:14
Falar no telefone do INSS vira missão em família e custa caro a segurado
Fila em frente à agência do INSS da Rua Anhanduí, em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

Um dos canais oferecidos para contato com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o telefone 135 enfrenta uma saraivada de críticas por quem tenta agendar perícia médica.

Clarindo Melo de Sá, que ontem estava na porta da agência da Rua Anhanduí, em Campo Grande, conta que toda a família faz ligações para ver se alguém – cunhada, esposa, mãe – tem a sorte de conseguir fazer o agendamento.

A ligação para o 135 só é gratuita se partir de um telefone fixo. Como usa o aparelho celular, Clarindo, que está na cadeira de rodas por conta de acidente e sem receber o auxílio-doença, afirma que ainda precisa gastar com créditos para o aparelho. “Coloquei R$ 60 e foi como rasgar dinheiro”, diz, fazendo o gesto com as mãos.

A reportagem verificou que o telefone 135 aceita ligações do celular pré-pago. Já no pós-pago, o recado é “atenção, fique na linha, você está sem saldo”.

De acordo com o INSS, todos os serviços são agendados e devem ser acionados pelos canais remotos: o   aplicativo meu.inss.gov.br (no ar a qualquer momento) ou pelo Fone 135, das 7h às 22h (de segunda a sábado), horário de Brasília.

No fim de setembro, o INSS divulgou que está em processo de contratação de mais uma central, para aumentar em 30% a capacidade de atendimento do 135.

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