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Capital

Falta de viatura no Batalhão de Choque é atípico, diz comandante

Renan Nucci | 05/09/2014 11:56
Comandante geral afirma que a PM já tomou as providências necessárias para solucionar o problema com as viaturas do Choque. (Foto: Marcelo Calazans)
Comandante geral afirma que a PM já tomou as providências necessárias para solucionar o problema com as viaturas do Choque. (Foto: Marcelo Calazans)

O comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Valter Godoy Rojas, afirmou que a ausência de viaturas no pátio do Batalhão de Choque é "fato atípico". Os dez veículos estão em manutenção, encostados em oficinas terceirizadas pelo Governo do Estado.

Durante evento em comemoração aos 179 anos da PM, criada muito antes da divisão do Estado, o coronel explicou que há muito tempo a corporação não enfrentava uma situação assim, e destacou que medidas para solucionar o problema já foram adotadas.

“Estamos cientes de que este é um fato atípico, mas a PM já tomou as providências necessárias”, disse ele não entrando em detalhes sobre quais seriam tais providências. “Para o próximo mês é prevista a abertura de licitação para a aquisição de mais viaturas que vão contemplar as demandas da corporação”, apontou. Na oportunidade, o comandante geral não quis comentar sobre possíveis atrasos no pagamento às empresas que prestam manutenção aos veículos da polícia.

De acordo com a assessoria de imprensa, cada força de segurança ligada à Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) recebe mensalmente um valor aproximado de R$ 150 mil, que deve ser destinado aos serviços de manutenção das viaturas. Cada entidade é responsável por gerir seus veículos e definir as prioridades de conserto.

Denúncias – Segundo informam por pessoas ligadas ao Choque, a unidade está sem viaturas para realizar trabalhos de patrulhamento ostensivo. Os dez veículos estão em oficinas, alguns aguardando reparos e outros liberação. Diante deste cenário, os policiais cumprem expediente realizando treinamentos físicos, cursos e palestras.

Denúncias feitas pelas fontes que preferiram não se identificar ainda apontam que, da frota de 30 motos, boa parte também precisa de manutenção. No entanto, os veículos de duas rodas são usados apenas como apoio, e não podem, por exemplo, serem usados no transporte de presos. Desde o início da semana a reportagem tenta contato com representantes da Sejusp que possam falar sobre o assunto, mas até hoje não houve resposta.

Viaturas do Choque estão encostadas em oficinas da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)
Viaturas do Choque estão encostadas em oficinas da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)
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