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Capital

Família de jovem assassinado com tiro na nuca denúncia ameaças

Suspeito negou o crime, mas o caso também será investigado na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande

Geisy Garnes | 18/01/2019 11:56
Arma usada no crime (Foto: Divulgação)
Arma usada no crime (Foto: Divulgação)

A família de Vitor Hugo Rosa Francisco, de 20 anos – assassinado com um tiro na cabeça na Rua Barreira, no bairro Moreninha II – procurou a polícia na madrugada desta sexta-feira (18) para denunciar ameaças de morte feitas pelo motorista de um Toyota Corolla. O suspeito foi levado para a delegacia e negou o crime.

Em depoimento, os parentes de Vitor relataram que estavam em casa quando o suspeito de 37 anos parou perto deles em um Corolla prata e os ameaçou. “Não quero saber de mais nada, vocês vão morrer”, teria dito. Ainda segundo as vítimas, o homem usava máscara no momento o crime.

Ainda conforme as vítimas, antes de ligarem para a polícia, perceberam também que alguém havia pulado o muro de uma das casas da família. Enquanto isso, o suspeito fugia de uma abordagem policial, mas acabou localizado pouco depois.

Ele foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária) Piratininga, onde as equipes policiais encontraram uma máscara, parecida com o autor das ameaças, e um facão dentro do Corolla. Ao delegado, o suspeito negou o crime, assinou termo e foi liberado.

De acordo com a delegada Célia Maria, responsável por investigar a morte de Vitor Hugo e titular da 4ª Delegacia de Polícia Civil, a ameaça também será investigada. Ao Campo Grande News, sem dar detalhes, ela afirmou que o autor do crime se apresentou a polícia e confessou ter assassinado o rapaz de 20 anos.

Mesmo com a autoria confirmada, a polícia espera os resultados dos exames de necropsia. Segundo a delegada, o projétil ficou alojado na cabeça de Vitor e será usado para comparação com o revólver calibre .38 apreendido em um veículo que estava no pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

O veículo em que a arma estava foi apreendido no mesmo dia em que Vitor foi ferido, no dia 12 de janeiro. Na data, o proprietário do carro confessou que havia escondido o revólver a pedido de um amigo, idenitificado como Leonan Gomes de Assis. Vitor ficou internado na Santa Casa por quatro dias, mas não resistiu ao ferimento. 

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