ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
MAIO, SÁBADO  17    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Filho de policial que emprestou arma para homicídio vai a júri nesta quarta

Este é o segundo júri de Jadher Leandro Rodrigues, julgado por homicídio doloso e corrupção de menores. Em 2013, ele foi condenado a dois anos de prisão, mas a defesa recorreu ao TJ-MS

Richelieu de Carlo | 24/05/2017 07:05
Filho de policial que emprestou arma para homicídio vai a júri nesta quarta
Juliana foi morta ao tentar proteger amiga, que estava grávida. (Foto: Simão Nogueira/Arquivo)

Nesta quarta-feira (24), vai novamente a júri popular Jadher Leandro Rodrigues, acusado de emprestar a arma do pai policial militar para ser usada em um homicídio. A namorada do rapaz usou o revólver calibre 38 para matar Juliana dos Santos Sales. O julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri começa às 8h.

Em 2013, ele foi condenado a dois anos de prisão, mas a defesa recorreu ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Groso do Sul) e o julgamento foi anulado.

A defesa alegou que houve contradição nas respostas dos quesitos: os jurados admitiram que a mesma conduta foi, simultaneamente, sem intenção de matar em relação a uma das vítimas e dolosa em face da outra, “o que configura insuperável contradição, geradora de nulidade absoluta do julgamento”.

O crime aconteceu no dia 8 de agosto de 2010, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. A namorada de Jadher, na época adolescente, se desentendeu com uma amiga de Juliana. O casal foi até a casa do rapaz e pegou a arma do policial.

Na rua atrás do posto de saúde do bairro Coronel Antonino, o casal, em uma motocicleta, encontrou Juliana e Pâmela Alves, alvo da adolescente. Para salvar a amiga, que estava grávida, Juliana colocou-se na frente do disparo e acabou morrendo.

Jadher responde por homicídio doloso e corrupção de menores. No dia da reconstituição do crime, ele permaneceu escondido em um carro, enquanto a namorada refazia os passos no dia do assassinato de Juliana.

O rapaz foi preso, mas, solto quatro meses depois por habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Nos siga no Google Notícias