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Capital

Governo e prefeitura injetam mais R$ 6 milhões por ano no Hospital do Câncer

Valor do convênio foi alterado de R$ 24,8 milhões para R$ 30,8 milhões

Jones Mário | 07/09/2019 10:00
Único especializado em oncologia do Estado, HCAA tem 59 leitos e 16 consultórios (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Único especializado em oncologia do Estado, HCAA tem 59 leitos e 16 consultórios (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O HCAA (Hospital de Câncer Alfredo Abrão) ganhou acréscimo de R$ 6 milhões por ano para ampliar a oferta de radioterapia. O aditivo foi feito em convênio com prefeitura de Campo Grande e governo do Estado. O valor anual foi alterado de R$ 24,8 milhões para R$ 30,8 milhões.

O extrato de alteração no vínculo entre hospital e Poder Público foi publicado no Diogrande (Diário Oficial do Município). Conforme o termo, o governo estadual vai injetar mais R$ 3 milhões em recursos próprios, enquanto a administração municipal vai aplicar os outros R$ 3 milhões, oriundos de recursos federais do Teto MAC (Média e Alta Complexidade). Os aditivos são válidos a partir de agosto deste ano.

O termo foi assinado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), além do titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, do titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende, e do presidente do HCAA, Aldoir Pedro Teló.

No início de agosto deste ano, Mauro Filho e o superintendente de Relações Institucionais da prefeitura, Antonio Lastória, se reuniram com a direção do HCAA, que apresentou plano diretor da instituição. Segundo divulgou, o hospital também pediu a repactuação dos recursos “para suprir as atuais e futuras demandas”.

Direção do HCAA se reuniu com representantes da prefeitura em agosto (Foto: Divulgação)
Direção do HCAA se reuniu com representantes da prefeitura em agosto (Foto: Divulgação)

Único especializado em oncologia no Estado, o HCAA tem 98% de pacientes atendidos provenientes do SUS (Sistema Único de Saúde). O hospital tem 59 leitos e 16 consultórios. Novo prédio, com nove andares, está em fase de construção.

Radioterapia – Em julho, decisão do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Capital, determinou que Estado e prefeitura terão de garantir que pacientes com câncer não fiquem mais de dois meses na fila de espera por radioterapia. Caso contrário, o Poder Público deverá pagar indenização por danos morais, de R$ 20 mil a R$ 40 mil.

Na decisão, o titular da 2ª Vara julgou parcialmente procedente ação civil pública movida pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. Quando ingressou com o processo, a autarquia argumentou que 180 pacientes estavam na fila de espera e que alguns deles aguardavam para começar o tratamento há cinco meses.

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