Grávida passa mal em posto e feto de 9 meses é encontrado enterrado no quintal
Mulher estava prestes a dar à luz e agora será investigada
Jovem de 22 anos foi atendida nesta quinta-feira (28) no posto de saúde do distrito de Anhanduí, em Campo Grande, após passar mal. Conhecida pelos profissionais por estar em gestação avançada, a mulher apareceu sem o bebê e não soube informar o paradeiro da criança.
RESUMO
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Jovem grávida é investigada após sumiço de bebê em Campo Grande. A mulher, moradora de Anhanduí, procurou atendimento médico duas vezes na última semana, apresentando mal-estar. Inicialmente, alegou que o bebê havia morrido, mas não apresentou atestado de óbito. Diante da ausência do documento e das contradições da jovem, a Guarda Civil Metropolitana foi acionada. No quintal da residência, os agentes encontraram um feto de aproximadamente nove meses enterrado. A mulher afirma que a criança nasceu morta. A Polícia Civil e a perícia investigam o caso para determinar as circunstâncias da morte e o motivo do enterro clandestino.
Conforme apurado pela reportagem, na semana passada ela já havia procurado atendimento médico, alegando que a criança havia nascido morta e foi orientada a apresentar o atestado de óbito. Nesta quinta-feira, voltou à unidade sem o documento, o que levou a equipe da USF (Unidade de Saúde da Família) a acionar a GCM (Guarda Civil Metropolitana).
Ao chegar à residência da jovem, os agentes encontraram um feto de aproximadamente nove meses enterrado no quintal. A mulher relatou que a criança nasceu sem vida no dia 1º de agosto, por volta das 6h30, enquanto ela estava sozinha em casa, e que, por essa razão, decidiu enterrá-la no quintal. A avaliação médica indicou que a gestação estava em torno de 39 semanas.
A paciente acompanhou a guarnição até o local do sepultamento, que foi preservado pelas equipes da GCM e da Polícia Militar para perícia. Por determinação das autoridades, a jovem foi conduzida à Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Durante o deslocamento, todos os direitos constitucionais foram respeitados: ela viajou no banco traseiro da viatura, sem uso de algemas, já que não ofereceu resistência nem representou risco à equipe.
O caso segue em investigação, com equipes da Polícia Civil e da perícia no local para apurar as circunstâncias do ocorrido.
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