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Capital

Hemosul joga fora até 15% das doações por excesso de gordura

Lidiane Kober e Alan Diógenes | 08/09/2014 16:26
Das 2,4 mil bolsas mensais de sangue, até 15% são descartadas pelo Hemosul (Foto: Marcelo Calazans)
Das 2,4 mil bolsas mensais de sangue, até 15% são descartadas pelo Hemosul (Foto: Marcelo Calazans)

O excesso de gordura no sangue vem obrigando o Hemosul a descartar até 15% das 2,4 mil doações mensais. A situação é pior na Capital e levou a equipe da Hemorrede a convocar, nesta segunda-feira (8), a imprensa para apelar pelos cuidados alimentares antes da doação.

“De 5% a 15% das bolsas de sangue estão sendo descartadas”, revelou Eliana Dalla Nora, coordenadora-geral do Hemorrede no Estado.

Para evitar o desperdício, ela apelou por cuidados alimentares antes da doação. “É necessário evitar comer comida gordurosa, como churrasco, e bebida alcoólica dois dias antes antes de doar”, exemplificou.

Segundo Eliana, o excesso de gordura no sangue não é eficaz no tratamento das doenças. “O sangue precisa estar saudável”, enfatizou.

Caio Henrique Martins, 19 anos, por exemplo, viu sua primeira doação ser descartada justamente por causa do problema. “Hoje é minha segunda doação e tomei os cuidados necessários para não anulá-la”, destacou.

Além do descarte, o Hemosul registrou queda nas doações por causa da reforma na sede, localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Por causa das obras, as portas precisaram ser fechadas.

Pelo menos até o final do ano, as doações estão sendo realizadas apenas na Santa Casa, na unidade móvel e nos hospitais Regional e Universitário. No interior, o Hemosul tem oito unidades.

Doador há oito anos, Magno Araujo da Silva, de 32 anos, incentiva a solidariedade. “Ninguém precisa ter medo, não dói e é rápido para doar”, ressaltou. Ele passou a incluir a ação na rotina depois de sofrer acidente de motocicleta e precisar de transfusão.

Após acidente e passar necessidade, Magno virou doador e segue a rotina há 8 anos (Foto: Marcelo Calazans)
Após acidente e passar necessidade, Magno virou doador e segue a rotina há 8 anos (Foto: Marcelo Calazans)
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