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Capital

Índice de infestação da dengue em Campo Grande preocupa, dizem autoridades

Jeozadaque Garcia e Viviane Oliveira | 21/03/2012 21:59
Representantes de diversos segmentos se reuniram na tarde desta quarta-feira (21) em Campo Grande. (Foto: Marlon Ganassin)
Representantes de diversos segmentos se reuniram na tarde desta quarta-feira (21) em Campo Grande. (Foto: Marlon Ganassin)

O último resultado do Lira (Levantamento de Índice Rápido do Mosquito Aedes aegypti) preocupa as autoridades de saúde em Campo Grande, que se reuniram na tarde desta quarta-feira (21) para discutir os dados epidemiológicos apresentados sobre a dengue e a leishmaniose na Capital.

Segundo Alcides Ferreira, coordenador de controle de vetores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), “o último Lira preocupa”. “Nós não podemos nos descuidar. Neste período o Lira á alto mesmo”, aponta.

Levantamento da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) mostra que em 2011 foram notificados 5.857 casos de dengue e três óbitos. No decorrer deste ano, até a data de ontem, foram notificados 1.446 casos.

Ainda conforme Ferreira, o índice de infestação na primeira semana de março foi praticamente o mesmo se comparado ao mesmo período do ano passado.

“Se a população não cuidar poderemos ter uma nova epidemia”, alerta.

Para agilizar o combate ao mosquito, a Secretaria tem investido em palestras dentro das empresas, já que os agentes encontram dificuldade em entrar nas casas que estão fechadas e os donos no trabalho.

“Temos que tomar todo o cuidado, tanto o poder público como a população, para não haver uma nova epidemia”, frisa Leandro Mazina, secretário de Saúde do município. Segundo ele, o Exército deverá auxiliar no combate à dengue por mais um mês em Campo Grande.

Ainda segundo Mazina, 30 novos trabalhadores foram contratados temporariamente para realizar o serviço de borrifação nas residências.

Os bairros Guanandi, Taquarussu, Vila Jaci e Lageado, na região sul de Campo Grande, têm o maior IIP (Índice de Infestação Predial), com percentual que chega a 3,1, quando o recomendado é abaixo de 1.

Estiveram na reunião, além da Sesau e do CCZ, representantes da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Semed (Secretaria Municipal de Educação), Planurb (Instituto Municipal de Planejamento), Funasa, Comper, Hospital Universitário, Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, Seinthra, dentre outros.

Criadouros de dengue recolhidos na Mata do Jacinto viram artesanato. (Foto: Marlon Ganassin)
Criadouros de dengue recolhidos na Mata do Jacinto viram artesanato. (Foto: Marlon Ganassin)

Reciclagem - A conselheira de saúde Rosângela de Oliveira, que participou da reunião, faz parte do grupo Reciclagem e Conscientização, que recolhe materiais que servem de criadouro para o mosquito na Mata do Jacinto.

“Tudo que pode ser criadouro, transformamos em produto”, conta.

Materiais como garrafas pet e caixas de leite podem ser transformados em bolsas e embalagens para presentes.

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