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Capital

Dono contesta valor de imposto e reabertura do Hotel Campo Grande emperra

Expectativa do novo proprietário era de que a obra começasse em novembro

Por Izabela Cavalcanti | 07/12/2023 10:25
Cartaz mostra que lojas instaladas na entrada do Hotel Campo Grande foram realocadas para outro endereço (Foto: Henrique Kawaminami)
Cartaz mostra que lojas instaladas na entrada do Hotel Campo Grande foram realocadas para outro endereço (Foto: Henrique Kawaminami)

O início da reforma do Hotel Campo Grande está travado devido a um impasse com a Prefeitura, conforme explica o novo proprietário Wagner Marcelo Monteiro Borges. As lojas que ficam embaixo do prédio já até foram desocupadas para que a obra começasse em novembro.

De acordo com o empresário, um dos problemas enfrentados é a cobrança do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), que é 2% em cima do valor do imóvel. Segundo ele, a Prefeitura avaliou em R$ 30 milhões. Além disso, outra questão é a liberação do alvará para a reforma.

“Estamos querendo empregar e está essa burocracia”, diz Wagner, sem querer dar mais detalhes sobre a situação.

Em resposta, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) informa que caso qualquer proprietário de imóvel não concorde com a avaliação realizada para fins de ITBI pode solicitar via processo administrativo na Prefeitura, a revisão do valor de avaliação.

"No caso citado, o responsável já protocolou o pedido de reavaliação do valor do imóvel e o mesmo está sendo realizado pela Semadur, estando inclusive a análise dentro do prazo determinado em lei", diz parte da nota enviada ao Campo Grande News.

Em relação ao início das obras, a secretaria diz que é necessário que o imóvel esteja com toda a documentação correta, bem como, escriturado no nome do atual proprietário. "Sem a matrícula do Cartório finalizada não é possível solicitar um Alvará de Construção/Reforma, o que ainda nem foi formalizado junto à Semadur até a presente data", finaliza.

Compra e venda – O prédio estava fechado há 22 anos e foi comprado por Wagner em dezembro do ano passado, pelo valor de R$ 15 milhões. Ele quer manter o nome e inaugurar um hotel luxuoso que vai integrar a rede Slaviero.

Conforme adiantado pelo Campo Grande News em agosto, a reforma vai empregar de 250 a 300 funcionários, diretos e indiretos. Depois de pronto, para funcionar 24h, o local vai precisar de cerca de 70 funcionários.

O proprietário comprou o prédio do herdeiro do antigo dono do local, José Cândido de Paula.

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* Matéria atualizada 12h27 para acrescentar nota da Semadur 

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