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Capital

Irmã de Marielly pediu à Agepen para visitar Hugleice na prisão

Ana Paula Carvalho | 20/09/2011 17:20
Irmã de Marielly (terceira da esquerda para a direita)participou de manifestações para encontrar a irmã. (Foto: Francisco Júnior)
Irmã de Marielly (terceira da esquerda para a direita)participou de manifestações para encontrar a irmã. (Foto: Francisco Júnior)

O Campo Grande News apurou na tarde desta terça-feira (20) que Mayara Barbosa, irmã da jovem Marielly Rodrigues Barbosa, de 19 anos, morta após um aborto malsucedido solicitou à Agepen para poder visitar o marido Hugleice da Silva na prisão.

A carteirinha que permite as visitas foi liberada para ser retirada no dia 07 de setembro deste ano. Quando fez a solicitação, ela não pediu autorização para que a filha do casal também tivesse permissão para visitar o pai no Instituto Penal de Campo Grande.

Mentira - Em depoimento, todos os parentes da garota declararam que Hugleice estava em casa, em frente ao computador às 18 horas do dia 21 de maio, sábado, dia em que Marielly desapareceu. Porém, nas investigações, a polícia comprovou que ele estava em Sidrolândia na companhia da jovem na data e no horário informado pelos parentes. Foi neste dia que a jovem morreu e o corpo deixado em um canavial.

Havia a suspeita de que Eliana Barbosa, mãe da jovem, sabia de tudo e não fez nada para evitar o aborto da filha. Em entrevista ao Campo Grande News, a mãe negou. “É revoltante, estou destruída, não consigo entender como alguém pode pensar que eu seria conivente”, disse em entrevista no dia 20 de junho deste ano.

Mesmo tendo mentido, nenhum parente de Marielly será indiciado.

Traição - Hugleice era casado com a irmã mais velha de Marielly, mesmo assim, os dois mantiveram um relacionamento amoroso. Ele nega ser o pai da criança que a jovem estava esperando, mas confessou tê-la levado á casa do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes para realizar um aborto.

O caso - Marielly saiu de casa no dia 21 de maio para realizar um aborto em Sidrolândia. Na época, familiares da jovem fizeram manifestações pedindo ajuda para encontrá-la. Eles pediram apoio até da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil).

O corpo da jovem foi encontrado no dia 11 de junho em um canavial em Sidrolândia, município distante 71 quilômetros de Campo Grande.

Na versão de Hugleice à Polícia, ele soube do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, que está preso, por um colega de trabalho, entrou em contato e combinou R$ 1 mil pelo pagamento.

No dia combinado com Jodimar - 21 de maio-, Hugleice levou Marielly até a casa dele. Enquanto esperava na calçada, o enfermeiro o avisou que o aborto havia dado errado e que a jovem havia morrido.

Os dois então colocaram o corpo na caminhonete de Hugleice e o esconderam em um canavial.

Jodimar nega qualquer envolvimento com o caso. Ele está preso em Sidrolândia e já teve o habeas corpus em caráter liminar negado.

Diante das revelações de Hugleice, a família de Marielly declarou que o casamento dele com a irmã da vítima estava terminado.

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