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Capital

Justiça ampliou em 150% receita com venda de veículos apreendidos

Flávio Paes | 15/12/2015 20:50
Veículos apreendidos foram leiloados, esvaziando pátios das delegacias (Foto:Arquivo)
Veículos apreendidos foram leiloados, esvaziando pátios das delegacias (Foto:Arquivo)

A receita com venda, em leilão, de veículos apreendidos com o tráfico de drogas, aumentou neste ano 150%,em comparação com 2014. Foram realizados 12 leilões com cerca de 700 veículos, sendo arrecadados R$ 5 milhões, quando no ano passado, a arrecadação atingiu R$ 2 milhões.

Toda a verba arrecadada é direcionada para o SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas) e revertida para o combate ao narcotráfico e, ainda, na recuperação de usuários de drogas.

Os veículos são aqueles apreendidos em crimes previstos na Lei Antidrogas e no Código Penal, tais como furto, roubo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, homicídio, acidentes de trânsito, entre outros.

Os leilões são fruto de uma inovação criada no Mato Grosso do Sul, para  retirar os veículos que estão nos pátios das delegacias e outros depósitos a céu aberto, sofrendo deterioração ou castigados pelas intempéries do tempo. Para os leiloeiros esse é modelo ideal que deveria ser adotado no país inteiro, resolvendo diversos problemas que vão além da deterioração. Os bens tornam-se criadouro de mosquitos e perdem seu valor. Dessa forma esse patrimônio pode ser revertido em algo melhor.

O coordenador geral do Fundo Nacional Antidrogas da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (SENAD), Amilcar Barbosa Cintra, parabenizou o estado de Mato Grosso do Sul pela iniciativa que começou com a criação do CEAD (Conselho Estadual Antidrogas) .

O Juiz Diretor do Foro de Campo Grande,  Aluízio Pereira dos Santos, já foi o presidente da Comissão de licitação do CEAD, e foi o responsável por essa iniciativa inovadora de leiloar esses veículos. “O que motivou essa iniciativa de fazer o leilão dos veículos apreendidos com drogas, é exatamente a quantidade desses veículos parados nas delegacias de polícia ocupando pátios e não havendo nem mesmo espaço para as autoridades trabalhar. Então o excesso de bens apreendidos é o que justificou a necessidade de vender esses bens” explicou o juiz, que ressaltou que estes veículos estavam se deteriorando, virando criadouro de mosquitos e perdendo seu valor sendo que dessa forma pode ser revertido em algo melhor.

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