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Capital

Lava-jato era fachada para laboratório artesanal para refino de cocaína

Suspeito foi flagrado saindo de casa com papelotes de droga escondidos na cueca

Clayton Neves e Bruna Marques | 22/10/2020 11:48
Na casa do criminoso foram apreendidos 400 gramas de cocaína avaliados em R$ 9 mil, R$ 500, além de duas prensas. (Foto: Henrique Kawaminami)
Na casa do criminoso foram apreendidos 400 gramas de cocaína avaliados em R$ 9 mil, R$ 500, além de duas prensas. (Foto: Henrique Kawaminami)

Lava-jato no Bairro Lageado era fachada para esconder laboratório artesanal de refino de cocaína em Campo Grande. O dono do negócio, um homem de 33 anos, foi preso na quarta-feira (21) quando saia de casa com droga escondida na cueca.

De acordo com informações do delegado Hoffman D'Avila, responsável pelo caso, o suspeito era monitorado pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) há cerca de uma semana. Durante investigações, policiais identificaram o carro e a maneira como o traficante agia.

Segundo a polícia, o criminoso comprava cocaína em Miranda, refinava no depósito que mantinha e revendia para pequenos traficantes de diversos bairros e para alguns clientes. Após o refino feito, o autor dobrava a quantidade de droga que adquirida.

Para não chamar atenção, ele evitava vender a cocaína em casa para não provocar aglomeração de usuários na região onde morava.

Ontem, policiais abordaram o homem no momento em que ele saía de casa. Após revista, papelotes de cocaína foram localizados na cueca do suspeito. Ele acabou confessando.

Na casa dele foram apreendidos 400 gramas de cocaína avaliados em R$ 9 mil, R$ 500, além de duas prensas.

Preso por tráfico de drogas em 2016, o traficante volta para a cadeia quatro anos depois para responder pelo mesmo crime.

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