ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Capital

“Mais fácil pegar onça”, diz especialista sobre resgate de capivara amarrada

Animal é arisco e tranquilizante demora 8 minutos para fazer efeito

Clayton Neves e Gabrielle Tavares | 28/03/2022 15:27
Capivara com corda presa ao corpo, às margens do córrego Anhanduí, próximo ao Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. (Foto: Direto das Ruas)
Capivara com corda presa ao corpo, às margens do córrego Anhanduí, próximo ao Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. (Foto: Direto das Ruas)

O resgate da capivara que há 3 meses está com um arame enrolado no corpo tem preocupado ambientalistas de Campo Grande. Segundo especialistas, capturar esse tipo de animal é uma difícil missão que requer muito planejamento. “Ela é imprevisível. É mais fácil pegar onça do que uma capivara”, comentou técnico da Defesa Civil ouvido pelo Campo Grande News.

Segundo agentes empenhados em encontrar encontrar o animal, além de ser extremamente arisca, a capivara é resistente ao tranquilizante usado para fazer o bicho dormir. “O dardo demora cerca de 8 minutos para fazer efeito. Nesse tempo, ela pode correr para a água e morrer afogada”, comentou o especialista.

Por conta do arame enrolado ao corpo, a capivara apresenta ferimentos nas costas. Agora, equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) e Defesa Civil tentam encontrar o bicho, que mora na região do Parque Ayrton Senna. Na área, equipamentos para resgate foram posicionados e há planejamento para que a Avenida Thirson de Almeida seja interditada, caso a capivara corra na direção da via.

Quem ver a capivara circulando pela área pode entrar em contato com a PMA pelo telefone (67) 99984-5013.

O caso - Durante as tardes, uma capivara chama atenção em meio ao bando que sai da mata para se alimentar às margens do Córrego Anhanduí, próximo ao Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. Em dezembro, alguém percebeu que ela tinha uma corda amarrada ao corpo e, de lá para cá, militares tentam capturá-la, mas não está sendo fácil. Apesar da amarração, ela se alimenta e caminha bem, mas agora, o ferimento está se agravando.

Nos siga no Google Notícias