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Capital

Marquinhos anuncia construção de mais mil moradias populares

Paulo Nonato de Souza e Anahi Gurgel | 04/08/2017 15:56
O prefeito Marquinhos Trad, ao lado do diretor-presidente da Emha, Enéas Netto, durante apresentação de dados sobre a área habitacional nesta sexta-feira (Foto: Anahi Gurgel)
O prefeito Marquinhos Trad, ao lado do diretor-presidente da Emha, Enéas Netto, durante apresentação de dados sobre a área habitacional nesta sexta-feira (Foto: Anahi Gurgel)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), anunciou nesta sexta-feira, 04, que já garantiu no Ministério das Cidades a liberação de recursos para a construção de mais de 1.000 unidades habitacionais com o início das obras a partir do segundo semestre deste ano.

“Fomos até Brasília, e acompanhado do governador Reinaldo Azambuja, tivemos uma reunião no Ministério das Cidades, e o ministro Bruno Araújo, nos garantiu que irá viabilizar mais de mil unidades para nossa cidade a partir do segundo semestre de 2017”, anunciou o prefeito, durante evento organizado pela Emha (Agência Municipal de Habitação) para apresentar o balanço dos mutirões de renegociação de dívidas e fiscalização das unidades habitacionais ao longo do primeiro semestre de 2017.

No ato, ao lado do diretor-presidente da Emha, Eneas José Carvalho Netto, o prefeito disse que a área habitacional de Campo Grande vive uma nova realidade, nada comparada com a situação crítica e quase falimentar enfrentada pelo setor ao assumir a prefeitura em janeiro deste ano.

“Em sete meses a realidade agora é bem diferente. Em janeiro a Emha tinha apenas R$ 42 mil em caixa, e no nosso balanço até o mês de julho o saldo já é de R$ 805 mil. Há 26 anos uma casa popular não é construída em Campo Grande com recursos da prefeitura, mas a partir de 2018 vamos construir casas com recursos próprios”, declarou Marquinhos Trad.

Conforme o balanço apresentado, a dívida da Emha em janeiro de 2017 era de R$ 800 mil, e a Agência municipal chegou ao mês de julho com as dívidas zeradas, inclusive com recursos já garantidos para o pagamento do 13º salário dos seus servidores.

O prefeito atribuiu a mudança de patamar às medidas que adotou para alavancar as finanças da Emha, como a desburocratização nas negociações de dívidas com os inadimplentes e titularidade de imóveis, previstas na Lei Complementar nº 301, de maio de 2017, que trata do programa Viver Bem Morena. Segundo ele, a nova legislação mexeu em questões que estavam interferindo no andamento dos programas sociais de moradia.

De acordo com dados fornecidos pela Emha, em um universo de 24 mil imóveis o total de contratos em situação de inadimplência até janeiro de 2017 era de 11.314, e esse número caiu para 9.171 contratos em julho. Sobre a inadimplência, diz que em janeiro deste ano o valor era de R$ 63 milhões, com queda para R$ 54 milhões no fechamento do mês de julho, ou seja, uma redução de R$ 9 milhões no montante de dívida dos mutuários.

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