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Capital

Marquinhos pede recursos ao Ministério das Cidades para construir 2500 casas

O ministro Bruno Araújo anunciou que financiará 170 mil unidades habitacionais em todo pais e Campo Grande tem boas chances

Lucas Junot | 12/06/2017 16:55
Da esquerda pra direita: Rudi Fiorese, Marquinhos Trad, Bruno Araújo, Carlos Marun e Enéas (Foto: Reprodução/Facebook)
Da esquerda pra direita: Rudi Fiorese, Marquinhos Trad, Bruno Araújo, Carlos Marun e Enéas (Foto: Reprodução/Facebook)

Em reunião com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, na tarde desta segunda-feira (12), o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) e secretários municipais apresentaram projetos para mais de 2.500 unidades habitacionais na Capital. O pleito é uma pequena fatia das 170 mil casas que o Ministério vai custear em todo o país.

De acordo com o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Enéas José de Carvalho Netto, Campo Grande está de olho em duas categorias de empreendimentos: 1004 casas pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades e outras 1500 pelo Fundo de Arrendamento Residencial.

“A reunião foi muito boa, apresentamos ao ministro o que estamos sofrendo, há cinco anos sem contratar nada, nós que sempre fomos referência. Existe um processo de favelização gritante em Campo Grande, é o cenário que mostra que não houve desenvolvimento na área e o ministro se sensibilizou. Foi importante trazer à tona essas dificuldades”, relatou Enéas.

De acordo com ele, em nível nacional, o Ministério das Cidades prevê investimentos para 170 mil unidades habitacionais em todo o país. Serão 35 mil em áreas rurais, 35 mil pelo Minha Casa Minha Vida Entidades e 100 mil pelo Fundo de Arrendamento Residencial.

“Já nos adiantamos em reuniões com a Caixa e a perspectiva que nos foi passada é para aproveitar todos os fundos disponíveis, então apresentaremos projetos em todos eles”, revelou o diretor-presidente da Emha.

Além disso, a comitiva sul-mato-grossense aproveitou para alinhar os projetos com as exigências da portaria ministerial. “Ele [ministro] nos disse que para os projetos serem agraciados, será observado principalmente o equipamento comunitário no entorno, infraestrutura, estudo impacto vizinhança e uma série de coisas que já vamos organizar para sermos contemplados na primeira fase, depois de uma recessão de cinco anos”, declarou Enéas.

Prazo – O diretor-presidente da Emha disse ainda que o ministro não informou quando serão anunciados os primeiros municípios contemplados, mas que até julho os projetos de empreendimentos do Minha Casa Minha Vida serão analisados.

“Nós já nos adiantamos. Fizemos um chamamento empresarial, estamos sintonizados com o governo do Estado, que apoia e irá apoiar qualquer iniciativa e isso tudo expusemos ao ministro”, explica.

Os empreendimentos que concorrem ao Fundo de Arrendamento Residencial, segundo Enéas, serão analisados mês a mês, conforme apresentadas as demandas. “Temos todas os condicionantes exigidos pelo Ministério”, garantiu.

O secretário municipal de obras Rudi Fiorese e o deputado federal Carlos Marun (PMDB) também participaram do encontro com o ministro.

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