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Capital

Médico deixou forno aceso com pão e dormiu antes de explosão com gás

Viviane Oliveira | 24/04/2017 06:38
Estevão tinha 29 anos e era um dos coordenadores da Caravana da Saúde (Foto: Jessica Barbosa/Governo do Estado)
Estevão tinha 29 anos e era um dos coordenadores da Caravana da Saúde (Foto: Jessica Barbosa/Governo do Estado)

Forno esquecido aceso pode ter sido a causa da explosão que matou o médico Estevão Barbosa da Cruz, 29 anos, que morreu por volta das 19h30 de ontem (23), após ficar 13 dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa. O acidente ocorreu por volta das 23h do dia 9 deste mês.

Conforme boletim de ocorrência, registrado por um homem de 32 anos, primo do médico, Estevão morava sozinho e foi vítima de acidente doméstico com gás de cozinha. No dia em que ocorreu o incêndio, o médico assava pão em casa e acabou dormindo no sofá.

Ao acordar, Estevão sentiu cheiro de queimado e foi acender a luz da cozinha, quando ocorreu a explosão. A vítima sofreu queimaduras graves, mas ainda conseguiu ligar para os familiares, que o levaram para o Hospital da Unimed. Por volta de 1h de segunda-feira (10), o paciente foi transferido à Santa Casa. Ele teve 93% do corpo queimado. A maioria das queimaduras era de 2º grau, segundo a assessoria de imprensa da unidade de saúde.

O profissional era um dos coordenadores da Caravana da Saúde. Ele formou-se em medicina na Uniderp, em 2013, conforme consta no currículo disponibilizado por ele na internet. Ele tem especializações em radiologia, urgência e emergência e gestão em saúde. Estevão também atendia na Santa Casa. O caso foi registrado como morte a esclarecer e deve ser investigado pela delegacia da área. 

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