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Capital

Médico realizou furo que pode ter causado a morte de menino de 3 anos

Filipe Prado | 15/08/2014 18:00

O furo realizado no menino João Guilherme Teixeira Menezes, 3 anos, que morreu na madrugada de ontem (14) na Santa Casa, não foi realizado por uma enfermeira, alegou o tio da criança, o economista Celso Fabrício Corrêa Souza, 38.

De acordo com o economista, eles conseguiram mais detalhes sobre o atendimento realizado pelo hospital e descobriram que o furo foi feito no pescoço do menino e causou uma hemorragia, foi aberto por um neurocirurgião. Mesmo não sendo especialista, os pais do menino ficaram mais aliviados com a informação.

Como a criança utiliza medicamento para o sangue não coagular, houve uma dificuldade da equipe hospitalar estancar o sangue.

João Guilherme morreu esperando vaga no CTI (Centro de Terapia Intensivo) da Santa Casa de Campo Grande. É a segunda morte nesta semana de um paciente a espera por vaga na emergência na rede pública da Capital. No domingo, uma jovem de 24 anos morreu no Hospital Universitário após ficar por 48 horas em uma “UTI improvisada” na UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

O menino passou a ficar mais fraco e ficar roxo após o furo, segundo relato feito pela mãe aos familiares. Em seguida, por volta da 1h da madrugada de hoje, a criança foi retirada do quarto. Por volta das 4h, a família foi informada da sua morte.

No atestado de óbito de João Guilherme, o médico apontou pneumonia bacteriana sem causa definida como causa da morte. O médico plantonista do hospital se recusou assinar o atestado, que foi feito pelo médico legista.

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