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Capital

Membro do PCC vai a júri por matar rival após foto no Facebook

A vítima foi encontrada carbonizada dentro de um Fiat Uno, na manhã do dia 18 de novembro numa estrada vicinal

Viviane Oliveira | 22/01/2021 09:46
Carro onde a vítima foi encontrada morta carbonizada (Foto: reprodução) 
Carro onde a vítima foi encontrada morta carbonizada (Foto: reprodução)

Um dos acusados de matar Edgar Nunes da Silva, 22 anos, por causa de foto no Facebook, Fernando Barbosa da Silva, 31 anos, vai a julgamento no dia 3 de fevereiro, às 8h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Os outros dois envolvidos no crime,  Israel Alves Sarmento e Paulo Henrique da Silva Lemes foram condenados no ano passado.

Israel foi condenado a 22 anos e 2 meses de prisão. Já Paulo foi condenado a 14 anos de reclusão. Os dois adolescentes que também participaram do crime estão sob custódia do Estado em Unidade de Internação.

Edgar foi encontrado carbonizado dentro de um Fiat Uno, na manhã do dia 18 de novembro de 2018 numa estrada vicinal do prolongamento da Rua Elias Catan, no Jardim Anache, saída para Cuiabá, em Campo Grande.

Segundo denúncia do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os três denunciados e os adolescentes que foram citados no processo pertencem, há anos, à organização criminosa denominada PCC (Primeiro Comando da Capital).

Antes do crime, Edgar publicou em sua conta em rede social uma fotografia na companhia de amigos fazendo o símbolo característico da organização criminosa rival, conhecida como Comando Vermelho. Desde então, integrantes do PCC juraram a vítima de morte e passaram a anunciar a morte dela.

À época, a Polícia Civil disse que a ordem para executar o rapaz veio de um interno do Presídio de Segurança Máxima. Dois dias antes de ser encontrado morto, Edgar disse para a mãe que ia conversar com um dos acusados para resolver o problema e não voltou mais. Edgar foi amarrado, torturado, esfaqueado no pescoço e depois depois teve o corpo carbonizado dentro de um veículo.

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